Em time que está ganhando, é fácil subir o preço. O Corolla desfruta da liderança folgada em seu segmento, mesmo com a ofensiva de concorrentes renovados, como as novas gerações de Honda Civic e Chevrolet Cruze – que chegaram ao mercado sensivelmente mais caras que as anteriores. Nesse cenário, a Toyota fica à vontade para corrigir a tabela do seu sedã médio – pela segunda vez em menos de 30 dias.
Todas as versões sofreram reajuste, com exceção da 1.8 GLi com bancos de tecido, que passou a ser exclusiva para vendas diretas a portadores de deficiência e continua custando R$ 69.040 (já que esse público só pode adquirir com isenção de IPI e ICMS carros novos que custem até R$ 70 mil).
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A opção mais em conta para pessoas físicas, 1.8 GLi com bancos de couro, passou de R$ 84.900 para R$ 86.250. Na série especial Black Pack, que adiciona sensor de obstáculos e alguns acessórios de personalização, o novo preço é de R$ 87.900, R$ 500 a mais do que antes.
Nas versões equipadas com motor 2.0, os preços passam a ser de R$ 95.650 para a XEi (que custava R$ 93.990), R$ 97.890 para a Dynamic (antes, eram R$ 97.770) e R$ 108.950 para a Altis (sem o reajuste, eram R$ 108 mil).
Coração brasileiro. Os motores do Corolla, atualmente importados do Japão, passarão a ser fabricados no Brasil – na mesma planta de Porto Feliz (SP) que produz os propulsores 1.3 e 1.5 do compacto Etios.
Essa mudança demandou um investimento de R$ 600 milhões. A produção efetiva começará no segundo semestre de 2019 – com capacidade para 66 mil motores do Corolla por ano. Hoje, a fábrica do interior paulista produz 108 mil motores ao ano para o Etios.