O projeto de implantação de carros autônomos na frota da Uber nos Estados Unidos parece andar mais devagar do que as intenções da empresa. Segundo um levantamento feito pelo site Recode, os carros já rodam cerca de 30 mil quilômetros combinados, mas não conseguem rodar dois quilômetros sem algum tipo de intervenção humana.
Isso ocorre porque os carros ainda circulam com motoristas atrás do volante, ali justamente para tomar o controle caso algo saia errado. Apesar das distâncias percorridas em modo autônomo aumentarem, o tempo sem intervenções continua baixo. Os modelos circulam em cidades da Pensilvânia, Arizona e Califórnia.
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A Uber usa algumas métricas para medir o progresso da tecnologia. Primeiro, a quantidade de quilômetros rodada antes de uma intervenção humana, depois eventos críticos, com danos ao carro, e por fim as experiências ruins, como freadas bruscas. Nos 43 carros em circulação, foram necessárias correções a cada 1,28 km, número considerado muito baixo.
No entanto, o cenário não é tão negativo assim. A quantidade de erros do sistema é proporcional ao aumento da frota e da variedade de rotas usadas, que acaba reduzindo o ritmo de melhorias. Além disso, problemas na sinalização das ruas, marcações de pista, entre outros, também confundem os carros. Tanto que há destinos que os carros autônomos deixaram de operar.
