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Zagueiro do Manchester City pode perder Lamborghini Aventador SVJ por falta de seguro
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Zagueiro do Manchester City pode perder Lamborghini Aventador SVJ por falta de seguro

Benjamin Mendy foi autuado pela polícia por não portar o seguro nem os documentos britânico do Aventador SVJ. Superesportivo pode ser destruído.

Emily Nery, para o Jornal do Carro

07 de dez, 2020 · 4 minutos de leitura.

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Jogador do Manchester City Benjamin Mendy pode perder Lamborghini Aventador SVJ
Jogador do Manchester City Benjamin Mendy pode perder Lamborghini Aventador SVJ
Crédito:Reprodução/Instagram @benmendy23

O jogador francês Benjamin Mendy, que atua como zagueiro no Manchester City, enfrenta uma batalha contra o tempo para salvar sua Lamborghini Aventador SVJ. O superesportivo de £ 45 (cerca de R$3,2 milhões na conversão direta) corre o perigo de ser leiloado ou até destruído caso Mendy não consiga recuperá-lo.  

No dia 15 de novembro, a polícia em Cheshire, na Inglaterra parou o veículo, que por sua vez, não tinha seguro e seus documentos ainda estava registrados na França . Acontece que no Reino Unido dirigir sem seguro é uma infração gravíssima passível de retenção do automóvel. Além disso a lei proíbe que veículos estrangeiros permaneçam por mais de seis meses sem registro e identificação do País. Dessa forma, as autoridades apreenderam a Aventador de Benjamin.

Jogador do Manchester City Benjamin Mendy pode perder Lamborghini Aventador SVJ
Reprodução/Instagram @benmendy23

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De acordo com o The Sun, a polícia costuma a ficar até 14 dias com o veículo em seu pátio antes de mandá-lo para leilão ou destruí-lo. No entanto, passaram 20 dias desde que o zagueiro perdeu o modelo e até agora, não conseguiu regularizá-lo para tirar a máquina italiana do pátio. Assim como no Brasil, o proprietário deve pagar a estadia do modelo no pátio, só que em libras esterlinas. Por lá, cobra-se £ 150 pela apreensão mais £ 20 por dia.  



Lamborghini produziu somente 900 unidades da SVJ

O jogador que ingressou no City em 2017, comprou a Aventador na França e já foi visto dando uma volta em com ela em Cannes no último verão. A Aventador SVJ é o mais poderoso da fabricante italiana e um dos veículos mais rápidos do mundo. Ele possui um V12 aspirado que entrega 770 cv e 73,4 mkfg de torque aliado ao câmbio automático de sete marchas. Como resultado, ele vai da inércia aos 100 km/h em apenas 2,8 segundos e consegue atingir até 350 m/h. Raridade, a Lamborghini produziu 900 unidades do meteórico superesportivo. 


Paul Pogba teve seu Rolls-Royce Wraith apreendido
Reprodução/Internet

Rival de clube perdeu um Rolls-Royce 

Paul Pogba, meio campista do Manchester United, passou por uma história bastante parecida com a de Mendy. Em junho, o Rolls-Royce Wraith do jogador francês foi apreendido pela polícia de Manchester por rodar em solo britânico com placa e documentos franceses. O sedã ultraluxuoso tem o preço estimado em £ 250 mil, cerca de R$ 1,7 milhões sem adição de impostos.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”