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Xpeng, a “Tesla chinesa”, irá lançar carro voador em 2022
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Xpeng, a “Tesla chinesa”, irá lançar carro voador em 2022

Protótipo apresentado no Salão de Pequim em 2020 e começará a tests-drives no final de 2021. Projeto da Xpeng tem investimento da gigante de vendas on-line Alibaba

07 de jan, 2021 · 6 minutos de leitura.

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Carro voador da Xpeng será lançado em 2022
Carro voador da Xpeng será lançado em 2022
Crédito:Divulgação/Xpeng

A Xpeng Motors, fabricante ocidentalmente conhecida como “Tesla chinesa”, anunciou que irá preparar um carro voador para 2022. A novidade revolucionária faz parte do investimento da montadora junto com o Alibaba, gigante no ramo de vendas on-line na China.

Em setembro de 2020, no Salão de Pequim, a startup de veículos elétricos mostrou o primeiro de uma série de carros voadores que estão em desenvolvimento. No entanto, os test-drives começarão somente no final deste ano. À princípio, nas previsões mais otimistas, as vendas começarão em 2022 em território chinês.

Assim como o protótipo de veículo voador da Hyundai e da Uber, o modelo da Xpeng em nada lembra um carro. Ele mais se parece com um pequeno helicóptero, ou um drone gigante. A unidade é composta por oito hélices e uma estrutura em forma de cápsula, na qual consegue transportar até duas pessoas.

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Carro voador da Xpeng será lançado em 2022
Decerto, o protótipo se assemelha a um drone gigante Divulgação/Xpeng

Assim como o protótipo voador da Hyundai Elevate o modelo da Xpeng em nada lembra um carro. Ele mais se parece com um pequeno helicóptero, ou um drone gigante.. A unidade é composta por oito hélices e uma estrutura em forma de cápsula, na qual consegue transportar até duas pessoas.

O veículo consegue voar a até 25 metros do solo e pode estacionar verticalmente. Além disso, ele vem equipado com piloto automático.


Para a CNBC, Brian Gu, presidente da Xpeng, afirmou: “Esta é uma exploração de pesquisa e desenvolvimento de longo alcance para que realmente pensemos sobre a mobilidade em um contexto maior”.

Todavia, os veículos só poderão circular assim que houver aprovação do governo para a atividade, algo que por enquanto não aconteceu.


Xpeng vs Tesla

Embora a Xpeng seja uma das startups expoentes no desenvolvimento de tecnologias para veículos elétricos e autônomos, este segmento está se tornando bastante disputado na China.

Para agravar a disputa, a Tesla entrou efetivamente no mercado chinês em 2020 e chegou a vender mais de 20 mil unidades do Model 3 por mês, número alto para o segmento de elétricos. Para 2021, ela começará a entregar uma versão mais simples do Model Y nacional, cujo valor ficará abaixo de seus competidores.

O embate entre as duas empresas, contudo, vai além das vendas no País. Similarmente ao Autopilot, software de recursos semiautônomos da Tesla, a Xpeng anunciou recentemente que utilizará sensores LiDar em seus carros autônomos. Basicamente, é um radar a laser que consegue detectar movimentos por meio de luz refletida.


Em resposta ao anúncio, Elon Musk debochou da estratégia da startup e afirmou em rede social que “eles te uma velha versão do nosso software”. O empresário já havia anunciado durante evento da Tesla que a tecnologia era uma “maldição” e se tratava de “sensores caros e desnecessários”

uber
Protótipo de táxi aéreo da Uber chegou a ser apresentado ao público. No entanto, a startup vendeu a divisão responsável pelo seu desenvolvimento Steve Marcus/Reuters

Uber irá vender sua divisão de táxis aéreos

Há pouco tempo, uma reportagem norte-americana informou que a Uber irá vender sua divisão de táxis aéreos, a Uber Elevate. Vale lembrar que o projeto contava com a parceria da Hyundai e pretendia lançar a frota em até 2023.


A Hyundai, por sua vez, segue desenvolvendo protótipos aéreos. Recentemente adquiriu a Boston Dynamics, empresa de soluções tecnológicas, que ficou famosa por ter apresentado um cachorro-robô.



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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”