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Nova Ferrari Roma chega ao Brasil pelo preço de R$ 3,3 milhões
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Nova Ferrari Roma chega ao Brasil pelo preço de R$ 3,3 milhões

Com painel tecnológico e todos os opcionais possíveis, Ferrari Roma chega em diferentes cores e traz o motor V8 turbo de 620 cv

Eugênio Augusto Brito, Especial para o Jornal do Carro

01 de jun, 2021 · 6 minutos de leitura.

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Ferrari Roma
Ferrari Roma usa o motor 3.9 litros V8 turbo a gasolina de 620 cv de potência
Crédito:Ferrari/Divulgação

As duas primeiras unidades da nova Ferrari Roma estão em solo brasileiro, cada uma delas ao preço de R$ 3,3 milhões. De acordo com a Via Itália, distribuidora oficial da marca no Brasil, os modelos chegaram no país no último final de semana. Um deles tem a carroceria na tradicional cor vermelha (Rosso Corsa). O outro chegou na cor azul (Blu Roma).

Ao Jornal do Carro, a assessoria da Via Itália diz que mais unidades da Ferrari Roma estão programadas para o final de junho. De toda forma, não há um número exato, pois isso depende da velocidade de entrega da fábrica de Maranello, na Itália.

Ferrari Roma
Ferrari/Divulgação

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Como é a Ferrari Roma

Revelada na capital italiana no final de 2019, a Ferrari Roma é o novo modelo de entrada para o portfólio da marca. Dessa forma, o cupê 2+ (dois lugares na cabine, mais um pequeno espaço atrás dos bancos) é equipado com motor V8 turbo, de 3.9 litros, com 620 cavalos de potência, 77,4 kgfm de torque e câmbio de dupla embreagem com 8 marchas.

Assim sendo, temos a mesma mecânica que move o SF90 Stradale, híbrido da marca com 1.000 cv. Por conta deste equipamento e da relação peso/potência de só 2,37 kg/cv (o cupê tem 1.472 kg), a Ferrari Roma promete fazer o 0-100 km/h em 3,4 segundos, e 0 a 200 km/h em 9,3 s.

Do mesmo modo, ainda falando de performance, a velocidade máxima de 320 km/h. No caso das dimensões, são 4,65 m de comprimento, 1,97 m de largura, 1,30 m de altura e distância entre-eixos de 2,67 m.


Ferrari Roma
Ferrari/Divulgação

Ferrari mais tecnológica

Com visual elegante, a Ferrari Roma tem linhas esguias. A traseira curta chama atenção, com quatro lanternas estreitas de LED na traseira. Resumidamente, a traseira parece dar continuidade às linhas dos arcos de roda. O para-brisa é bem inclinado e as chapas têm poucos vincos.

Assim, é possível dizer que a Ferrari Roma traz tecnologia ao universo da marca. O painel de instrumentos é digital e o modelo traz uma inédita tela central vertical. Enfim, podemos dizer que é um arranjo parecido com o usado pelas McLaren e o sistema tem praticamente todos os comandos do carro, como central multimídia e ar-condicionado.


Por outro lado, o passageiro da frente tem sua própria tela indicando velocidade, rotação do motor e outras informações do supercarro.

Ferrari Roma
Ferrari/Divulgação

Quanto custa a Ferrari Roma no Brasil

Por conta da alta do dólar, taxas e custos da transação, o valor estimado de R$ 2,8 milhões foi superado na importação dessas unidades. Sendo assim, vale apontar que, no exterior, a Ferrari Roma parte de US$ 222.600, o equivalente a, portanto, R$ 1,1 milhão na conversão direta.


Segundo o distribuidor, as unidades da Ferrari Roma que chegam ao Brasil trazem “99% dos opcionais” disponíveis no configurador da marca italiana. Desta forma, o comprador pode escolher uma dentre 26 cores para a carroceria, outro acabamento para a grade frontal, rodas e conjuntos dos freios, além das ponteiras de escape.

Não é só: há detalhes e revestimentos de fibra de carbono no exterior, bem como opção de cores e materiais para cobertura de bancos, dos painéis e do carpete no assoalho. E além de dinheiro no banco, é preciso ter um pouquinho de paciência. Quem puder configurar uma unidade hoje deve esperar cerca de seis meses até o carro chegar.



Mais lançamentos em 2021

Neste ano, outros dois modelos inéditos da Ferrari deverão chegar ao país: os conversíveis Portofino M e SF90 Spider. Além da dupla, a linha da Ferrari disponível para o Brasil inclui os supercarros F8 Tributo, F8 Spider, 812 Superfast, 812 GTS e SF90 Stradale.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.