A ideia de uma moto voadora passando por vias aéreas da cidade, tal como nas ficções científicas, pode estar mais perto de se tornar realidade. A startup japonesa, A.L.I. Technologies, apresentou o seu primeiro protótipo de moto funcional, a chamada inicialmente de hoverbike. O modelo alçou voo em um circuito de corrida perto de Tóquio.
Em desenvolvimento desde 2017, a hoverbike ganhou o nome de XTurismo e chega ao mercado já no segundo semestre de 2022 – ou seja, daqui a um ano. Entretanto, quem quiser apostar na tecnologia terá de desembolsar cerca de US$ 700 mil, algo como R$ 3,93 milhões.
A moto voadora é elétrica e tem pouso e decolagem vertical, bem como uma autonomia de 40 minutos. Além disso, pode atingir a velocidade máxima de 100 km/h, segundo dados oficiais.
Estrutura
O protótipo pesa cerca de 300 kg e tem seis hélices, que são movidas por sete motores elétricos. No funcionamento, a moto voadora lembra um drone, mas com uma altura próxima ao chão. Nas dimensões, a hoverbike tem quase o tamanho de um carro compacto, com 3,70 metros de comprimento, por 2,40 metros de largura e 1,50 metros de altura.
A A.L.I. Technologies tem como principais investidores a Mitsubishi Electric e a Kyocera, o que gera maior credibilidade ao protótipo. Além da XTurismo, outras empresas estão investindo em projetores de veículos voadores, como, por exemplo, a Embraer (veja abaixo), a General Motors, e a Hyundai, que desenvolve um carro voador com a Uber.
Confira o vídeo da moto voadora XTurismo em ação:
Brasil já testa rota de carro voador
A divisão de mobilidade urbana da Embraer, Eve Air Mobility, começa nesta segunda-feira (8) uma simulação de Mobilidade Aérea Urbana (UAM). Os testes, portanto, fazem parte do projeto do carro voador elétrico.
A simulação vai avaliar o ecossistema para a futura operação da aeronave elétrica de pouso e decolagem vertical (eVTOL). O modelo criado pela subsidiária da Embraer terá baixo ruído e zero emissão de carbono.
Mas não é só. Conforme o Jornal do Carro noticiou, várias empresas – como, por exemplo, Hyundai e Uber – estão investindo forte neste meio de transporte. Afinal, a promessa é de que cheguem ao mercado até o fim desta década.