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Chery revela o novo Tiggo 8 Pro na China e SUV interessa ao Brasil
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Chery revela o novo Tiggo 8 Pro na China e SUV interessa ao Brasil

Com visual totalmente renovado por dentro e por fora, novo Chery Tiggo 8 Pro surge com interior ultra moderno e motores turbo e até 254 cv

Diogo de Oliveira

25 de mar, 2022 · 6 minutos de leitura.

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Chery Tiggo 8 Pro
Tiggo 8 Pro estreia na China com novo visual e interior ultra moderno
Crédito:Chery/Divulgação

A Chery revelou, na China, imagens do novo Tiggo 8 Pro, que já está a caminho das concessionárias do país asiático. As vendas por lá começam em abril. No Brasil, o utilitário interessa à Caoa Chery, que pode lançá-lo nos próximos meses. Por aqui, o termo “Pro” já aparece nos SUVs Tiggo 5X e 7, bem como no compacto Tiggo 3X e no sedã Arrizo 6.

Ou seja, o Tiggo 8 também ganhará a nomenclatura, que, na gama da Caoa Chery, indica a presença de tecnologias modernas. Entretanto, segundo apuração do Autos Segredos, e tal como o Jornal do Carro também publicou, o próximo SUV da marca sino-brasileira será o Tiggo 8 Plus. Ele é um pouco maior que o atual SUV de 7 lugares feito em Anápolis (GO).

Chery Tiggo 8 Pro
Chery/Divulgação

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SUV tem novo estilo

Seja como for, este novo Tiggo 8 Pro é diferente e traz um novo estilo de linhas para o SUV. A dianteira exibe uma grade enorme em formato de ampulheta, algo que lembra um pouco os modelos da Lexus, marca de luxo da Toyota. Os faróis são unidos ao conjunto por uma barra cromada fininha que tem o logotipo da Chery ao centro. A frente, inclusive, é bem alta.

Esse desenho mais vertical é reforçado pelos nichos das luzes de neblina, que são contornados por molduras em formato de bumerangues, como no novo Mitsubishi Eclipse Cross, que acaba de ganhar reestilização no Brasil. Já na traseira, as lanternas ganham iluminação mais moderna de LEDs e vão de lado a lado do SUV. O visual externo é elegante.

Chery Tiggo 8 Pro
Chery/Divulgação

Interior para impressionar

Outro ponto alto no novo Tiggo 8 Pro é a cabine, que foi totalmente redesenhada. O painel tem menos comandos e visual mais limpo. E o acabamento mostra requinte, com materiais macios ao toque e peças de metal, bem como molduras estilizadas. No topo do painel, o destaque é o cluster que une multimídia e quadro de instrumentos.

As duas grandes telas (aparentemente de 10″ ou mais cada uma) ficam unidas em uma peça única, como nos modelos da Mercedes-Benz. Ambas têm resolução Full HD e podem ser personalizadas, assim como permitem controlar todos os recursos do SUV, como, por exemplo, o sistema de ar-condicionado ou mesmo as câmeras de 360º e outros recursos.




Mecânica e sistemas semiautônomos

Por ora, a Chery apenas divulgou as primeiras imagens e não há muitos detalhes técnicos. Mas a marca chinesa já confirmou que o Tiggo 8 Pro terá dois motores a gasolina: um 1.6 turbo de 197 cv de potência, e um 2.0 turbo com robustos 254 cv de força. Inclusive, a versão mais potente terá, enfim, sistema de tração integral – no modelo feito no Brasil, ela é só dianteira.

Existe ainda a expectativa pela chegada de versões híbridas do tipo Plug-In. Em uma delas, o SUV de 7 lugares deverá combinar o motor 1.5 turbo de quatro cilindros a outros dois motores elétricos para gerar até 330 cv e 52 mkgf de torque, com aceleração de zero a 100 km/h em 4,9 segundos. E melhor, com um consumo extraordinário de 100 km/l.

Caoa Chery
Chery/Divulgação

Caoa Chery prepara sistema ADAS

Por enquanto, o novo Tiggo 8 Pro parece ainda distante. Ele pode ficar para 2023. Mas o Tiggo 8 Plus virá com uma novidade importante. O modelo deve estrear o pacote de sistemas semiautônomos da Caoa Chery, com recursos como frenagem automática de emergência, assistente de manutenção de faixa, faróis automáticos e controle de cruzeiro adaptativo (ACC).

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”