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BYD Dophin Mini é o carro elétrico de R$ 100 mil que chega em março
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BYD Dophin Mini é o carro elétrico de R$ 100 mil que chega em março

BYD Seagull, carro elétrico de entrada da marca chinesa, se chamará Dolphin Mini no Brasil e pode ter preço inicial de R$ 100.000

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

11 de dez, 2023 · 4 minutos de leitura.

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BYD Dolphin Mini Seagull
BYD Seagull terá nome Dolphin Mini no mercado brasileiro
Crédito:BYD/Divulgação

O BYD Seagull está bem próximo de estrear no Brasil. De acordo com o jornalista Jorge Moraes, da coluna UOL, o hatch está previsto para chegar às concessionárias já em março. No entanto, com outro nome. Agora, o modelo elétrico mais barato da marca chinesa se chamará Dolphin Mini. Ou seja, vai se juntar como uma versão de entrada ao lado do Dolphin e do Dolphin Plus, ambos já disponíveis no País.

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O novo nome foi revelado durante a apresentação do elétrico na Colômbia. Dessa forma, será oficial para toda América Latina. Seja como for, até o momento, a BYD não revelou as opções de baterias para o mercado nacional, bem como os dados de autonomia. Cabe lembrar que o modelo já roda em testes por aqui. Além disso, de início, será importado da China, onde bateu recorde de 200 mil unidades produzidas em novembro. No entanto, no Brasil, o hatch terá produção na fábrica de Camaçari, na Bahia. Mas só a partir de 2025 ou 2026.

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byd dolphin mini
Reprodução/El Carro Colombiano

Aqui, o Dolphin Mini deve ter preço inicial próximo de R$ 100.000. Ou seja, vai ficar na tabela de veículos a combustão com motor 1.0 flex e turbo como, por exemplo, HB20, Onix e Polo. Na China, o hatch elétrico de entrada tem três versões com preços que vão de 73.800 e 89.800 yuans. Na conversão direta e sem impostos, os valores ficam entre R$ 50.000 e R$ 60.000.  

BYD Dolphin Mini é compacto

Com cinco portas e espaço para quatro adultos, o BYD Dolphin Mini tem desenho simples, mas moderno. O destaque são os faróis estreitos, a barra de LEDs na traseira e o spoiler. Em relação às dimensões, o mede 3,7 metros de comprimento, 1,71 m de largura e 1,54 de altura. E o entre-eixos tem 2,50 metros. Assim, o tamanho compacto deixa evidente sua proposta urbana. E o conjunto elétrico reforça isso.


Seagull 4
Divulgação/BYD

Sob o capô, o hatch traz um motor elétrico de 55 kW de potência, o equivalente a 75 cv, número semelhante ao de um motor 1.0 flex a combustão. A autonomia varia conforme o pacote de baterias. O de 30 kW tem alcance de 305 km no padrão WLTP. Já a bateria de 38 kW chega 405 km com carga completa. A velocidade máxima é de 130 km/h.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.