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Polo, Strada e Onix: os 50 carros mais vendidos de março
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Polo, Strada e Onix: os 50 carros mais vendidos de março

Vendas de março superaram números de fevereiro, mas ainda caíram em relação a 2023; SUVs aparecem em destaque e elétricos crescem

Thais Villaça, Especial para o Jornal do Carro

03 de abr, 2024 · 6 minutos de leitura.

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Volkswagen-Polo mais vendido março
Volkswagen Polo superou a Fiat Strada e chegou ao topo do pódio entre os mais vendidos de 2024
Crédito:Volkswagen/Divulgação

Apesar da queda de 5,7% nos emplacamentos em relação a março do ano passado, o crescimento sobre fevereiro foi de 12,8%. De acordo com a consultoria Jato Dynamics, no total, foram licenciados 174.918 automóveis e comerciais leves no último mês.



Com 11.943 emplacamentos, o Volkswagen Polo conquistou a liderança  de vendas do mês de março. De quebra, ainda fechou o primeiro trimestre de 2024 como o carro mais vendido do Brasil, conforme adiantado pelo Jornal do Carro. Um feito importante, já que o hatch superou a Fiat Strada, que ocupou o topo do ranking nos últimos três anos. A picape compacta ficou na segunda colocação, com 9.990 unidades.

Por fim, fecha o pódio dos mais vendidos o Chevrolet Onix, que registrou crescimento de mais de 80% sobre o mês anterior. Assim, foram 7.753 carros licenciados em março, contra os 4.299 de fevereiro.

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T-Cross The Town suvs março
Diogo de Oliveira/Estadão

SUVs têm destaque em março 

Dos 50 carros mais vendidos de março, 18 são SUVs. Ou seja, isso demonstra a força do segmento, que não para de crescer por aqui. Depois de quatro meses seguidos na liderança, entretanto, o Hyundai Creta (4.317) perdeu a coroa em março, que retornou para o Volkswagen T-Cross (5.462) – o SUV mais vendido de 2023. Prestes a receber uma reestilização, o modelo teve sua produção paralisada para a adaptação da fábrica, então a conquista da primeira colocação surpreende.

Por outro lado, outro destaque de março foi o Nissan Kicks, com 5.039 emplacamentos. Afinal, o SUV nipo-brasileiro deu um belo salto nas vendas em março, registrando crescimento de quase 29% sobre fevereiro, quando licenciou 3.907 unidades. Em seguida, na terceira posição, aparece o Chevrolet Tracker, que também cresceu cerca de 28% sobre o mês anterior, com 4.711 unidades.


BYD dolphin mini
Vagner Aquino/Especial para o Estadão

Elétricos crescendo

Com apenas um mês no mercado, o BYD Dolphin Mini se tornou o carro elétrico mais vendido do País, com 2.469 emplacamentos. Desse modo, desbancou o irmão Dolphin, que ocupava a liderança da categoria e foi o elétrico mais vendidos de 2023. Mas o hatch maior também aparece em uma boa 34a colocação, com 1.707 unidades licenciadas.

Um dos grandes impulsos para as vendas generosas, contudo, foi uma ação que a montadora chinesa realizou chamada Mega Electric Day. Como resultado, quase 1.000 carros da marca foram comercializados durante o evento em um único dia. Somente o Dolphin Mini, por exemplo, vendeu 321 unidades.


50 carros mais vendidos de março

  • 1 – Volkswagen Polo – 11.943
  • 2 – Fiat Strada – 9.990
  • 3 – Chevrolet Onix – 7.753
  • 4 – Fiat Argo – 6.850
  • 5 – Volkswagen T-Cross – 5.462
  • 6 – Hyundai HB20 – 5.288
  • 7 – Nissan Kicks – 5.034
  • 8 – Chevrolet Tracker – 4.711
  • 9 – Fiat Mobi – 4.658
  • 10 – Volkswagen Saveiro – 4.607
  • 11 – Hyundai Creta – 4.317
  • 12 – Toyota Hilux – 4054
  • 13 – Chevrolet Onix Plus – 3.986
  • 14 – Jeep Compass – 3.971
  • 15 – Fiat Toro – 3.957
  • 16 – Volkswagen Nivus – 3.915
  • 17 – Jeep Renegade – 3.881
  • 18 – Renault Kwid – 3.877
  • 19 – Fiat Fastback – 3.819
  • 20 – Honda HR-V – 3.656
  • 21 – Toyota Corolla Cross – 3.326
  • 22 – Toyota Corolla – 3.169
  • 23 – Fiat Pulse – 3.038
  • 24 – Volkswagen Virtus – 3.017
  • 25 – Dolphin Mini – 2.469
  • 26 – Caoa Chery Tiggo 5x – 2.464
  • 27 – Renault Duster – 2.208
  • 28 – Chevrolet Montana – 2.165 
  • 29 – Toyota Yaris – 2.151
  • 30 – Ram Rampage – 2.133
  • 31 – Fiat Cronos – 1.884
  • 32 – Caoa Chery Tiggo 7 – 1.745
  • 33 – Chevrolet S10 – 1.740
  • 34 – BYD Dolphin – 1.707
  • 35 – Fiat Fiorino – 1.666
  • 36 – Citroën C3 – 1.637
  • 37 – BYD Song Plus – 1.450
  • 38 – Toyota Yaris Sedan – 1.444
  • 39 – Ford Ranger – 1.395
  • 40 – Hyundai HB20S – 1.221
  • 41 – Nissan Versa – 1.161
  • 42 – Peugeot 208 – 1.129
  • 43 – Renault Oroch – 1.095
  • 44 – Jeep Commander – 1.026
  • 45 – Honda City Sedan – 954
  • 46 – Volkswagen Taos – 930
  • 47 – Honda City Hatch – 912
  • 48 – Nissan Frontier – 910
  • 49 – Mitsubishi L200 – 886
  • 50 – GWM Haval H6 – 772

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.