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Audi Q6 estreia sobre a base do Porsche Macan e vem ao Brasil
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Audi Q6 estreia sobre a base do Porsche Macan e vem ao Brasil

Quarto modelo elétrico da Audi, Q6 e-tron terá versão esportiva que atinge 510 cv e autonomia de quase 700 km no ciclo europeu

Thais Villaça, Especial para o Jornal do Carro

19 de mar, 2024 · 5 minutos de leitura.

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Audi Q6 e-tron
Audi Q6 e-tron é o quarto modelo elétrico da marca alemã
Crédito:Audi/Divulgação

Depois de alguns atrasos, o Audi Q6 e-tron finalmente fez sua estreia oficial – tanto na versão tradicional quanto na esportiva SQ6 e-tron. O quarto modelo elétrico da marca alemã (sem contar variantes esportivas ou carroceria Sportback, por exemplo) se junta a Q4 e-tron, Q8 Ee-tron e RS e-tron GT na gama.



O Q6 usará a plataforma modular PPE de 800 volts, a mesma do novo Porsche Macan, desenvolvida para os carros premium do Grupo Volkswagen, ao qual as duas marcas pertencem. A boa notícia é que o SUV está confirmado para o mercado brasileiro e deve estrear por aqui no fim deste ano.

Audi Q6 e-tron
Audi/Divulgação

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Motorização do Audi Q6 e-tron

A versão tradicional será equipada com dois motores elétricos alimentados por uma bateria de 79 kWh ou 95 kWh para entregar 422 (com um modo “boost” que eleva a potência até 456 cv). Já a esportiva SQ6 atingirá 483 cv, chegando ao pico de até 510 cv. Ambas, claro, terão o consagrado sistema de tração integral quattro. 

De acordo com a montadora, a aceleração de 0 a 100 km/h será de 5 segundos para o Q6 e de 4,2 para o SQ6. Já as velocidades máximas serão de 210 km/h e 230 km/h, respectivamente.

Sua arquitetura permite recargas rápidas e pode carregar o pacote de baterias de 10% a 80% em apenas 21 minutos. Dessa forma, a autonomia no chega a 625 km no modelo de entrada e a 585 km no esportivo, conforme o ciclo WLTP. Quando chegar ao Brasil, esse alcance deverá ser 30% menor pelas regras de medição do Inmetro.


Audi Q6 e-tron
Audi/Divulgação

Espaço e interior

O Q6 e-tron tem 4,77 metros de comprimento, um pouco maior que o Tesla Model Y, que deverá ser seu maior rival nos mercados europeu e norte-americano. O porta-malas, contudo, tem 524 litros, e pode chegar a 1.526 l com os assentos traseiros rebatidos. Há ainda um pequeno nicho na dianteira, onde ficaria o motor, com 62 l.

Entre os destaques da cabine estão o painel de instrumentos digital com 11,9” e a central multimídia de 14,5” integrados em uma grande tela curva. Como opcional, será possível também adicionar uma terceira tela de 10,9” para o passageiro dianteiro, na qual ele poderá até assistir filmes. Há ainda head-up display com realidade aumentada e controles para a personalização das luzes diurnas dos faróis e das lanternas.


Audi Q6 e-tron
Audi/Divulgação

Produção e preços

O Q6 e-tron sairá das linhas da fábrica de Ingolstadt, na Alemanha. Outras versões do carro estão previstas para o segundo semestre, como uma opção cupê que levará a denominação Sportback. Mas as encomendas para os carros apresentados começam no final deste mês.

Por fim, o Q6 parte de 79 mil euros na versão tradicional (o equivalente a pouco mais de R$ 432 mil na conversão direta) e de 97 mil euros (cerca de R$ 530 mil) na esportiva SQ6.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.