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Bugatti Chiron Profilée único é leiloado por mais de R$ 54 milhões
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Bugatti Chiron Profilée único é leiloado por mais de R$ 54 milhões

Bugatti produziu apenas um Chiron Profilée, que tem motor 8.0 W16 de 1.380 cv, acelera de 0 a 100 km/h em 2,3 segundos e chega a 380 km/h

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

07 de fev, 2023 · 5 minutos de leitura.

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Bugatti
Bugatti Porfilée se tornou o carro mais caro já leiloado
Crédito:Divulgação/Bugatti

A Bugatti é conhecida por seus supercarros. Entre eles está o Chiron, que surgiu em 2016. Pois uma pré-série do modelo chegou à RM Sotheby’s. E foi arrematada em leilão por € 9,7 milhões. Ou seja, cerca de R$ 54 milhões, na conversão direta, sem impostos. Com isso, o modelo, batizado de Chiron Profilée, se tornou o carro mais caro já leiloado.

O esportivo foi arrematado em um leilão feito pela RM Paris e focado em colecionadores de carros. Com isso, o Bugatti superou a Ferrari LaFerrari Aperta. O hipercarro híbrido foi vendido por € 8,3 milhões. São cerca de R$ 46 milhões, na conversão direta. Foi uma surpresa até mesmo para a casa de leilões. Afinal, a expectativa era chegar a cerca de € 5,5 milhões.

Bugatti
Modelo único foi arrematado em leilão na França; Fotos: Bugatti

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Apenas uma unidade

O Bugatti Chiron Profilée foi apresentado em 2020. Trata-se de uma união de soluções da versão “normal” e da Pur Sport. Segundo a marca, o objetivo era produzir 500 unidades, com preço em torno dos R$ 15 milhões cada. Porém, antes do início da produção todas já estavam encomendadas. Como resultado, apenas um Profilée foi construído.

Sob o capô, o Chiron Profilée tem motor 8.0 W16 que gera 1.360 cv de potência. Segundo a marca francesa, o supercarro pode acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 2,3 segundos. Além disso, a velocidade máxima é de impressionantes 380 km/h.

Divulgação/Bugatti

Desenho único

Outro destaque do Bugatti Chiron Profilée é seu desenho exclusivo. Na dianteira, chamam a atenção a grade mais larga e as grandes entradas de ar. Além disso, há difusor frontal e aerofólio traseiro. O câmbio automático de dupla embreagem e sete marchas tem relações mais curtas. A cor da carroceria é a “Blue Royal Carbon”, um exclusivo tom de azul. A mesma tonalidade está no couro dos bancos.



Bugatti aposta na eletrificação

Em agosto de 2022, a Bugatti anunciou que prepara uma despedida triunfal para seu icônico motor W16 8.0 com quatro turbos a gasolina. Ou seja, a marca de hipercarros teve de se render à eletrificação por causa das leis cada vez mais rígidas de controle de emissões, sobretudo na Europa. Nesse sentido, apresentou o Mistral, que deverá ser o conversível mais rápido do mundo.

Divulgação/Bugatti

Conforme a Bugatti, o Mistral deverá ter 1.600 cv de potência e nada menos que 163 mkgf de torque. Assim, a expectativa é de que a velocidade máxima supere os 420 km/h. Além de muito caro, o novo modelo será bastante exclusivo e caro. Portanto, serão feitas apenas 99 unidades. O preço deverá girar em torno dos € 5 milhões. Ou seja, algo como R$ 26 milhões, na conversão direta, sem taxas.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.