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Citroën C3 Aircross chega ao Brasil neste ano; veja detalhes
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Citroën C3 Aircross chega ao Brasil neste ano; veja detalhes

Novo modelo global da Citroën, C3 Aircross é revelado em São Paulo, vai ser feito em Porto Real (RJ) e mira compradores de SUVs compactos

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

27 de abr, 2023 · 6 minutos de leitura.

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Citroën C3 Aircross lançamentos
Modelo terá opções de cinco e sete assentos e dois tipos de motorização
Crédito:Foto: Vagner Aquino/Jornal do Carro

A Citroën revelou nesta quinta-feira (27), em evento global, o novo C3 Aircross. Na apresentação, que ocorreu de forma simultânea no Brasil e na Índia, a marca divulgou alguns pontos do modelo, que chega às lojas ainda neste ano. Entre os destaques, está a versão com sete lugares. Porém, os executivos dizem que não querem disputar compradores com com o Chevrolet Spin, único compacto com sete assentos no País. Assim, eles defendem que a novidade é um SUV e, portanto, vai brigar com Chevrolet Tracker, Renault Duster e companhia. 

O segundo produto do Projeto C-Cubed para o mercado brasileiro (o primeiro foi o C3, de 2022), será produzido na planta de Porto Real (RJ). O preço, por enquanto, não foi divulgado. Mas o time de executivos promete que este “será um modelo bastante competitivo”.

Nova versão compartilha identidade visual com o hatch, mas pode ter até sete lugares: Fotos: Citroën

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Seja como for, os dois compartilham a plataforma CMP. Porém, o novo modelo mede 4,32 metros de comprimento. Portanto, é 34 maior que o hatch. Conforme adiantou o Jornal do Carro, o modelo tem porte similar ao de SUVs compactos. É, por exemplo, 3 centímetros maior que o Hyundai Creta e o Nissan Kicks. A largura é de 1,80 m e a distância entre os eixos é de 2,67 m. Além disso, o porta-malas tem 489 litros sem a terceira fila de bancos. A Citroën não divulgou a capacidade caso os sete bancos estejam sendo usados.



Desenho alinhado com o do Citroën C3

Juntamente com o C3, a Citroën quer aumentar suas vendas no Brasil com a chegada o C3 Aircross. Para isso, aposta no desenho que remete ao do hatch C3. O conjunto óptico é praticamente igual. Mas o para-choque dianteiro é maior. As rodas têm desenho exclusivo. Nas laterais, destaque para os para-lamas alargados com arcos pretos em torno das caixas de roda. Já na parte de trás, as lanternas têm formato quadrado, como no irmão menor. Todavia, o estilo é mais arrojado. 

Citroën C3 Aircross
Elementos pretos e lanternas exclusivas estão entre os destaques do SUV: Fotos: Vagner Aquino/Estadão

Além disso, na cabine o C3 Aircross compartilha diversos componentes com o C3. Tem painel em dois tons. Da mesma forma, há quadro de instrumentos digital de 7 polegadas, central multimídia com tela de 10 polegadas sensível ao toque e espelhamento sem fio de smartphones. Bem como cinco portas USB. Outros destaques são controles eletrônicos de tração e estabilidade. Assim como ar-condicionado com sistema de ventilação no teto. 

Motores ainda são incógnita

A gama de motores não teve detalhes revelados. Porém, sabemos que serão duas versões. Ou seja, o 1.6 EC5, com tecnologia flexível, potência de até 120 cv e torque de 15,7 mkgf. Por sua vez, o câmbio poderá ser manual de cinco marchas ou automático de seis.

Na cabine, há duas telas, sendo que a do multimídia tem 10″, e sistema de climatização no teto

Por sua vez, nas versões mais caras o C3 Aircross virá com o 1.0 Turbo Flex T200, que equipa alguns carros da Fiat, como o Pulse, por exemplo. Afinal, as duas marcas fazem parte do Grupo Stellantis. Esse quatro-cilindros gera até 130 cv e 20,4 mkgf – câmbio será o automático do tipo CVT, que simula sete marchas. Cabe salientar que o C3 Aircross está pronto para eletrificação. Porém, “a Citroën só trará (essa versão) quando fizer sentido”, diz Laurent Barria, diretor global de marketing da Citroën.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.