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Citroën C3 elétrico estreia com mesmo preço do modelo flex no Brasil
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Citroën C3 elétrico estreia com mesmo preço do modelo flex no Brasil

Citroën ëC3 é lançado na Índia em duas versões com autonomia de 320 km; hatch elétrico pode chegar ao Brasil para rivalizar com Kwid E-Tech

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

02 de mar, 2023 · 5 minutos de leitura.

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Citroën
Citroën ëC3 tem velocidade máxima de 107 km/h
Crédito:Citroën/Divulgação

A Citroën começou a vender o novo C3 elétrico na Índia. Batizado como ëC3, o compacto movido a baterias estreou em duas versões de acabamento, Live e Feel. Os preços variam entre 1,15 e 1,24 milhão de rúpias, algo em torno de R$ 72.200 e R$ 78.020. Ou seja, é quase o mesmo valor da versão de entrada com motor flex aqui no Brasil, que custa a partir de R$ 70 mil. Na Índia, o hatch elétrico concorrerá com modelos como o Tata Tiago EV, por exemplo.

No visual, o ëC3 é igual ao compacto a combustão. Mudam apenas detalhes como, por exemplo, a ausência de escapamento na versão elétrica. Além disso, o plugue de carregamento fica no para-lamas dianteiro direito. O interior também não traz alterações. O que muda é o câmbio, que tem um seletor mais moderno – tal como no Renault Kwid E-Tech.



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Cabine é igual

Poucas coisas diferem entre a versão Live e Feel no C3 elétrico. Na topo de linha, o hatch vem com multimídia com tela de 10,2 polegadas e conexão sem fio com Android Auto e Apple CarPlay. Além disso, adiciona quatro alto-falantes, acabamentos cromados, chave presencial e banco de motorista com ajuste de altura.

Citroën eC3
Citroën ëC3 elétrico (Citroën/Divulgação)

Cabe mencionar que, por ora, não há previsão de quando ou se o Citroën ëC3 chegará ao Brasil. A aposta é que o modelo desembarque por aqui em 2024. Se isso se confirmar, o hatch elétrico vai concorrer com o Renault Kwid E-Tech, que tem tabela de R$ 146.990. Portanto, dá para supor que o preço no País vai ficar na faixa de R$ 150 mil.


Citroën ëC3 elétrico (Citroën/Divulgação)

Citroën C3 elétrico tem 320 km de autonomia

Sob o capô, o ëC3 conta com um motor elétrico de 57 cv de potência e 14,5 mkgf de torque. De acordo com a Citroën, o carro pode acelerar de zero a 60 km/h em 6,8 segundos e chega a 107 km/h. O pacote de baterias tem capacidade de 29,2 kWh e fornece autonomia de até 320 km. Para o motorista, há dois modos de condução: Eco e Standard.

Em pontos de recarga rápida, a marca francesa promete uma recuperação de 10% a 80% da energia em 57 minutos. Além do carregador convencional, o hatch elétrico pode ser “abastecido” em tomadas residenciais. Neste caso, leva 10h30 para alcançar 100% da carga.


Citroën
Citroën ëC3 elétrico (Citroën/Divulgação)

De acordo com a Citroën, a bateria do ëC3 tem garantia de 7 anos ou 140 mil km. Para o motor elétrico, são 100 mil km ou 5 anos. Por fim, as opções de garantia para o veículo e os equipamentos é de 3 anos ou 130 mil km.  

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.