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Compass, Corolla Cross, Taos e mais: os SUVs médios mais vendidos
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Compass, Corolla Cross, Taos e mais: os SUVs médios mais vendidos

Compass lidera lista dos mais vendidos do mês e Corolla Cross vem na vice-liderança; top five fecha com dupla de chineses Haval H6 e Song Plus

Vagner Aquino, especial para o Estadão

10 de nov, 2023 · 3 minutos de leitura.

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mais vendidos
Jeep Compass permanece na liderança disparada no segmento de SUVs médios
Crédito:Jeep/Divulgação

O Jeep Compass continua líder absoluto do segmento de SUVs médios. Entretanto, no fechamento do mês de outubro, o modelo perdeu vantagem frente ao segundo colocado, o Toyota Corolla Cross. Em setembro, a diferença entre os dois no ranking dos mais vendidos ficou em 1.419 unidades. Agora, no entanto, é de pouco menos de 1.000 emplacamentos. Contudo, dificilmente o exemplar da montadora japonesa feito em Sorocaba (SP) encostará no utilitário produzido pela Stellantis em Goiana (PE), que já comercializou 15 mil unidades a mais que o adversário.



Em números, de acordo com a Fenabrave, federação que reúne as associações de concessionárias, o Jeep Compass, que custa entre R$ 178.590 (Sport) e R$ 347.300 (PHEV) emplacou 4.640 unidades no mês passado. Logo atrás, o Corolla Cross, com 3.682 registros de vendas é seguido por Volkswagen Taos (1.865).

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Corolla Cross é vice-líder no segmento (Toyota/Divulgação)

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E se engana quem pensa que a falada “invasão chinesa” vale só para os elétricos. O segmento de SUVs médios também passa por isso. Se antes Volvo e Caoa Chery reinavam no top five de mais vendidos, hoje, a coisa é diferente. Quem, a princípio, vem avançando cada vez mais é a dupla Haval H6 e Song Plus. Respectivamente, os produtos da GWM e BYD comercializaram 1.450 e 1.000 unidades.

GWM
Haval H6 tem versões híbrida convencional e plug-in (GWM/Divulgação)

Para fechar o top ten, por fim, a lista traz: Caoa Chery Tiggo 7 (510), Mitsubishi Eclipse Cross (464), Chevrolet Equinox (425), Ford Bronco Sport (257), Ford Territory (175). Um ponto a ressaltar é a guinada do Bronco Sport. Se hoje o modelo está entre os dez mais vendidos do segmento, no mês anterior sequer aparecia na lista da Fenabrave, com os 40 SUVs mais vendidos do mercado.


Ranking: os 20 SUVs médios mais vendidos de outubro

1º) Jeep Compass: 4.640
2º) Toyota Corolla Cross: 3.682
3º) Volkswagen Taos: 1.865
4º) GWM Haval H6: 1.450
5º) BYD Song Plus: 1.100
6º) Caoa Chery Tiggo 7: 510
7º) Mitsubishi Eclipse Cross: 464
8º) Chevrolet Equinox: 425
9º) Ford Bronco Sport: 257
10º) Ford Territory: 175

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”