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Lamborghini Urus tem duas novas versões no Brasil; veja o preço
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Lamborghini Urus tem duas novas versões no Brasil; veja o preço

Configurações ainda mais esportivas do luxuoso Urus têm motor V8 de 666 cv e passam dos 300 km/h de velocidade máxima

Thais Villaça, Especial para o Jornal do Carro

21 de dez, 2023 · 5 minutos de leitura.

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Urus carros beberrões
Lamborghini Urus desembarca no Brasil nas versões S e Performante
Crédito:Lamborghini/Divulgação

Se você ganhar na Mega da Virada e quiser trocar de carro, saiba que duas novas versões do Lamborghini Urus acabam de desembarcar no Brasil. Afinal, dá para fazer uma extravagância depois de colocar cerca de R$ 570 milhões no Bolso, certo?

De acordo com o site da Autoesporte, a Via Itália – importadora oficial da marca no País – oferece aos consumidores brasileiros as configurações mais esportivas S e Performante. A primeira custa R$ 3,9 milhões, enquanto a segunda sai por singelos R$ 4,3 milhões.



Ambas têm o mesmo trem de força, que inclui o motorzão 4.0 V8 biturbo de 666 cv (16 cv a mais que o Urus tradicional) e 86,7 mkgf. Já o câmbio é automático de oito marchas e a tração, integral. Com esse conjunto, o S chega aos 100 km/h em apenas 3,5 segundos e a velocidade máxima é de 305 km/h. No Performante, são 3,3 segundos e 306 km/h. Essa diferença é por conta do peso: 2.197 kg contra 2.150 kg, respectivamente. Veja abaixo mais detalhes sobre cada uma das versões.

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Lamborghini Urus S
Lamborghini/Divulgação

Urus S

A versão S é mais discreta em termos de enfeites na carroceria. As diferenças de estilo incluem novo design dos para-choques dianteiro e traseiro, saídas de escape redesenhadas e placa de proteção em aço inox pintada de preto fosco. Como opcional, pode receber linhas pretas na grade dianteira, teto de fibra de carbono e rodas de 22” ou 23” – as de série são aro 21.

O Urus S tem ainda sistema de escape reajustado e, assim, gera “um som mais distinto na partida, bem como uma nota mais aguda em cada modo de condução”, de acordo com a marca. No mais, o SUV tem suspensão pneumática adaptável e quatro modos de condução – Strada, Sport, Corsa e Ego, este último com entrega imediata de torque. As opções para condução off-road atendem pelos modos Terra, Neve e Sabbia (areia).


Lamborghini/Divulgação

Urus Performante

Já a Performante é perfeita para quem gosta de chamar a atenção, já que seu visual não é nada discreto. Apesar de compartilhar o motor com a versão S, alguns detalhes são exclusivos. A começar pelo visual. Há muita fibra de carbono em partes como capô e para-choques e caixas de rodas. Outro componente feito com o material é o difusor dianteiro.

Para melhorar a estabilidade, o Urus Performante é rebaixado em 2,2 cm quando comparado ao modelo tradicional. Devido a mudanças nos para-choques, também ganha 2,5 cm no comprimento e 1,6 cm na largura. Nos bancos há revestimento de couro Alcantara e costuras contrastantes na cor da carroceria. Como é de praxe, há diversas opções de customização.


Para comportar o aumento de potência e melhorar o desempenho fora de pista, o SUV tem ainda suspensão adaptativa. Além disso, a montadora melhorou o esterçamento das rodas dianteiras e traseiras para auxiliar nas curvas. O carro é tão especial que até a polícia italiana recebeu um exemplar para compor sua frota.

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Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.