O futuro da Lamborghini está diretamente ligado à eletrificação, e o destino de seu único SUV, o Urus, não será diferente. A missão da marca, além de tornar sua linha de automóveis elétrica, é preparar um de seus modelos mais vendidos para essa nova etapa, até o final da década. Segundo as declarações do CEO da marca, Stephen Winkelmann, o processo de eletrificação começa já no final de 2024, com o Urus em versões híbridas plug-in.
O SUV será o segundo modelo da marca a adotar o conjunto híbrido. Entretanto, manterá o atual motor V8 4.0 Biturbo de 666 cv, mas contará com a adição de um motor elétrico de 180 cv nas versões HPEV, elevando a potência até os 846 cv. Para alimentar o conjunto elétrico, uma bateria de 25 kWh será adicionada, capaz de gerar uma autonomia de 90 km, por exemplo.
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O primeiro híbrido feito em série pela Lamborghini é o esportivo Revuelto, lançado recentemente, que substitui o Aventador. O modelo utiliza, em posição central, um motor V12 6.5 litros, que conectado a outros 3 motores elétricos, tem potência superior aos 1000 cv de força.
Contudo, a nova fase elétrica da marca parece agradar ao público, que responde bem às vendas. Além disso, o CEO da marca se diz surpreso com a rápida aceitação dos compradores frente aos seus modelos. Um bom exemplo disso são as encomendas do Revuelto, já esgotadas pelos próximos dois anos, por exemplo.
Versão 100% elétrica do Lamborghini Urus chega em 2029
O executivo confirmou que a versão totalmente elétrica do Urus deve chegar em 2029, contudo, não será o primeiro elétrico da marca. Além disso, um veículo inteiramente novo, com jeito de crossover GT, terá seu lançamento em 2028. Um carro conceito que adiantará as linhas desse novo modelo aparecerá neste fim de semana, durante a Monterrey Car Week, na Califórnia, nos Estados Unidos.
Por fim, além dos novos elétricos, a marca também tem planos para um novo hipercarro. No entanto, por falta de verba destinada ao projeto na empresa, bem como os investimentos necessários para adaptar-se à nova fase de crescimento, o projeto não deve dar as caras ao menos tão cedo.
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