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Novo Toyota RAV4 PHEV tem 306 cv e faz 35 km/l; veja o preço
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Novo Toyota RAV4 PHEV tem 306 cv e faz 35 km/l; veja o preço

SUV médio da Toyota é o primeiro híbrido plug-in da marca no Brasil; Modelo surpreende pelo consumo na cidade, mas perdeu espaço no porta-malas

Rodrigo Tavares, especial para o Jornal do Carro

04 de abr, 2024 · 4 minutos de leitura.

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Toyota RAV4 PHEV é capaz de fazer 35 km/l na cidade
Crédito:Toyota/Divulgação

O primeiro híbrido plug-in da Toyota no Brasil chega na forma do SUV RAV4 PHEV. Já conhecida por oferecer versões híbridas de modelos como o sedã Corolla e o SUV Corolla Cross, o RAV4 chega na versão XSE Plug-in Hybrid, inédita no País. O modelo, no entanto, já estava disponível nos mercados americano e europeu, e por aqui custa R$ 399.990.

Ainda sem motor flex, o RAV4 PHEV funciona de maneira diferente dos demais híbridos da Toyota, já que pode ser carregado por uma tomada externa. Assim, isso representa uma novidade no portfólio nacional da marca. Seu motor 2.5 aspirado rende 185 cv e 22,3 mkgf de torque, e junto de outros dois elétricos (182 cv no dianteiro, 54 cv no traseiro), tem potência combinada de 306 cv.



Toyota/Divulgação
RAV4 PHEV é o primeiro híbrido plug-in da marca no Brasil (Toyota/Divulgação)

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Junto do conjunto híbrido está a transmissão automática CVT, por exemplo. A bateria do SUV tem 18,1 kWh de capacidade, e com 100% de carga, confere um alcance elétrico de 55 km. Contudo, um valor que pode influenciar na compra é o consumo: na cidade, o modelo pode até superar a marca dos 35 km/l, um valor considerável.

Toyota RAV4 PHEV recarrega sua bateria em 2h30

Para realizar a recarga, o RAV4 dá ao comprador um carregador portátil convencional, de 2,3 kW, e um Wallbox, de 7,4 kW, garantindo uma recarga completa em 2h30. Entretanto, nem toda a novidade é positiva. As baterias tomaram mais espaço do porta-malas, resultando em menos espaço para as bagagens: 490 litros, ante os 580 litros do modelo comum.

Toyota/Divulgação
Toyota/Divulgação

Com a chegada da nova versão, a marca também apresenta uma nova central multimídia, de 10,5 polegadas, com Android Auto e Apple CarPlay sem fio. Além disso, há câmera de ré com guia dinâmica, head-up display, capaz de projetar informações no para-brisa, e computador de bordo com tela TFT, de 12,3 polegadas.

O SUV também oferece itens como abertura e fechamento elétrico da tampa do porta-malas, ar-condicionado digital de duas zonas e retrovisores retráteis. O pacote ADAS oferece faróis automáticos, câmera de reconhecimento e alerta de saída de faixa, por exemplo.

Toyota/Divulgação
Porta-malas ficou menor na versão PHEV (Toyota/Divulgação)

Por fim, já disponível nas concessionárias, o Toyota RAV4 PHEV conta com garantia de 8 anos ou 100 mil km (o que acontecer primeiro) para seus motores elétricos e baterias. O modelo pode ser adquirido nas cores Branco Lunar, Prata Metálico, Cinza, Azul Topázio e Vermelho Emoção, sempre com teto na cor preta.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.