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Omoda C5 estreia no Uruguai com preço de Corolla Cross flex
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Omoda C5 estreia no Uruguai com preço de Corolla Cross flex

Marca chinesa que chega ao mercado brasileiro no segundo semestre, Omoda terá como primeiro carro no País um modelo elétrico

Thais Villaça, Especial para o Jornal do Carro

14 de abr, 2024 · 4 minutos de leitura.

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Omoda 5 MHEV
Omoda C5 MHEV estreou no Uruguai antes de ser lançado no Brasil
Crédito:Omoda/Divulgação

Prestes a começar suas operações no Brasil, a marcha chinesa Omoda – que chegará junto com a Jaecoo – começou a vender seu SUV C5 no Uruguai. Contudo, o modelo estreou no país vizinho apenas na versão híbrida leve. No mercado brasileiro, entretanto, onde chamará Omoda 5 – dispensando o “C” do nome -, o carro vai estrear inicialmente na configuração elétrica. 



Por lá, o C5 traz conjunto formado por motor 1.5 turbo de 156 cv e câmbio CVT que simula nove marchas. Custa US$ 33.990, o equivalente a pouco mais de R$ 172 mil na conversão direta. Ou seja, mais barato que a versão de entrada do Jeep Compass e as de topo do Toyota Corolla Cross flex, por exemplo, que têm porte semelhante. A versão híbrida leve também será vendida no Brasil após o lançamento do elétrico, mas não foi confirmado se usará o mesmo conjunto do modelo uruguaio. 

Omoda 5
Omoda/Divulgação

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Como serão os carros da Omoda no Brasil

Antes da chegada do modelo híbrido, o Omoda 5 EV será o primeiro carro da marca no Brasil. Por ora, a empresa não revelou dados técnicos, ainda mais porque o veículo ainda está em fase de homologação. Em outros mercados, o crossover tem um motor elétrico na dianteira alimentado por bateria de 61 kWh que entrega 204 cv. A aceleração de 0 a 100 km/h ocorre em 7,6 segundos e a autonomia chega a 450 km.

O porte semelhante do Omoda 5 é semelhante ao do Jeep Compass – e será, portanto, o principal rival, ao menos na versão a combustão. Suas medidas são 4,40 metros de comprimento, 1,83 m de largura e 1,59 m de altura. Ou seja, engana-se quem pensava que o Omoda 5 chegaria para brigar com outros chineses como Haval H6 e BYD Song Plus. Por ser menor, será mais barato que a dupla conterrânea, segundo os executivos da marca. Isso significa que o modelo deve estrear com preços bastante competitivos.

Omoda/Divulgação

O design, por sua vez, é bem diferentão, especialmente nas versões híbridas. Há uma enorme grade dianteira que cria um efeito 3D graças aos losangos que diminuem de tamanho de baixo para cima. Há ainda teto flutuante, carroceria em estilo fastback, luzes diurnas em formato de T e rodas de liga leve de 18”. Por dentro, destaque para as duas telas de 10,25”, uma para o painel de instrumentos e outra para a central multimídia. O elétrico já é mais tradicional, com a grade fechada.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.