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Seleção hermana: os 10 carros mais vendidos da Argentina em 2022
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Seleção hermana: os 10 carros mais vendidos da Argentina em 2022

Fiat Cronos é o carro mais vendido da Argentina em 2022 e ranking tem três picapes médias no "top 10", com destaque para a Toyota Hilux

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

19 de dez, 2022 · 6 minutos de leitura.

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fiat cronos mais econômicos
Cronos, sedã compacto da Fiat, foi o carro mais vendido da Argentina em 2022, onde é produzido; no Brasil, é o sedã mais barato do País
Crédito:Fiat/Divulgação

Depois de 36 anos, a Argentina conquistou a Copa do Mundo do Catar e trouxe a cobiçada taça do Mundial da Fifa de volta para a América do Sul. Porém, tal como as Seleções brasileira e argentina, o mercado de carros no país vizinho é bem diferente do nosso, onde as vendas são historicamente maiores. Não tem jeito, o Brasil é Penta e a Argentina acaba de conquistar o tricampeonato. Entretanto, o ranking dos mais vendidos de lá tem modelos de alto valor.

Por exemplo, há duas picapes médias entre os cinco veículos mais emplacados em 2022 no mercado argentino. A Toyota Hilux, que é feita em Zárate, cidade próxima da capital de Buenos Aires, é simplesmente o terceiro modelo com maior saída.

Nova Toyota Hilux
Divulgação/Toyota

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Os mais vendidos no acumulado

Logo de cara, já vemos claras diferenças no ranking de vendas em comparação ao Brasil. O primeiro lugar geral, por exemplo, é do Fiat Cronos, com 37.363 unidades emplacadas até novembro. O sedã ganhou atualização no meio do ano por lá, e antecipou as mudanças que chegaram ao Brasil meses depois. Na lista, o segundo colocado é o Peugeot 208, outro carro do Grupo Stellantis que, assim como o Cronos, tem fabricação nacional. Em terceiro lugar vem a Toyota Hilux, segundo modelo mais vendido de novembro na Argentina.

Amarok Argentina
Volkswagen/Divulgação

Na 4ª posição vem a picape Volkswagen Amarok, que está prestes a receber uma reestilização enquanto a nova geração, prevista para 2024, será feita na África do Sul. No acumulado de 2022, o modelo da marca alemã soma 20.141 unidades. Da quinta à sétima posição, a lista tem dois compactos e um sedã médio. São eles: Toyota Etios, Chevrolet Cruze e Toyota Yaris.


Na oitava posição vem o Renault Kangoo II, o minifurgão da marca francesa com 13.396 unidades vendidas. A Ford Ranger é a terceira picape a aparecer no ranking dos dez modelos mais vendidos, com 12.196 emplacamentos no acumulado. E somente na 10ª posição que surge o primeiro SUV, com o Toyota Corolla Cross – este feito no Brasil. Ou seja, outra diferença significativa em relação ao mercado brasileiro, atualmente dominado por SUVs.

Peugeot ranking
Peugeot/Divulgação

Ranking: os 10 carros mais vendidos da Argentina

  • 1°) Fiat Cronos – 37.363
  • 2°) Peugeot 208 – 24.672
  • 3°) Toyota Hilux – 22.881
  • 4°) Volkswagen Amarok – 20.141
  • 5°) Toyota Etios – 16.946
  • 6°) Chevrolet Cruze – 14.594
  • 7°) Toyota Yaris – 13.619
  • 8°) Renault Kangoo II – 13.396
  • 9°) Ford Ranger – 12.196
  • 10°) Toyota Corolla – 9.950

Brasil vende quatro vezes mais carros

Para se ter uma ideia da diferença, no acumulado de janeiro a novembro de 2022, a Argentina emplacou 387.626 veículos. Por sua vez, o Brasil já soma mais de 1,7 milhão de carros e comerciais leves novos no período. Os dados são da federação dos concessionários (Fenabrave). Esses números evidentemente caíram muito em relação à média da última década por causa da pandemia da Covid-19. Mas começam a dar sinais de recuperação.


Em novembro, por exemplo, o mercado argentino emplacou 33.427 unidades no total, o que representa um aumento de 17,3% em relação ao mesmo período de 2021. Aqui, entretanto, o número total foi de 191.944 entre automóveis e comerciais leves só no mês passado.

Seja como for, de acordo com a Associação de Concessionários Automotivos da República Argentina (ACARA), a líder entre as marcas é a Toyota. Até o penúltimo mês do ano, a montadora japonesa emplacou 76.647 unidades e leva uma larga vantagem sobre a Fiat, que vendeu 49.671 veículos. Em terceiro lugar está a Volkswagen, que trava uma disputa com a marca italiana, com cerca de 7 mil unidades de diferença (42.430 unidades).

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