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Veja as cores de carro preferidas do consumidor em todos os continentes
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Veja as cores de carro preferidas do consumidor em todos os continentes

Relatório de cores da BASF revela as preferências dos mercados mundiais; cores acromáticas dominam na América do Sul, e não na Ásia-Pacífico

Rodrigo Tavares, especial para o Jornal do Carro

18 de jan, 2024 · 6 minutos de leitura.

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Haval H6 HEV
Cores acromáticas são tendência na América do Sul
Crédito:Werther Santana/Estadão

A cor de um automóvel contribui muito para visual, e também é revelador sobre os gostos de seu comprador. Segundo o último Relatório de Cores da BASF de 2023, dados indicam que a paleta de cores preferidas do consumidor tem sofrido mudanças consideráveis, por exemplo.

As chamadas acromáticas, que comumente eram a base das cores automotivas, mudaram. O branco mantém sua posição como a cor mais popular entre os veículos leves, mas tem perdido espaço mundialmente para o preto. Entre os diversos mercados globais, contudo, as opiniões variam bastante.



Na América do Sul, o público é mais conservador na hora de escolher a cor de um veículo. A região teve grande parcela de cores acromáticas no ano passado, onde 86% dos modelos vendidos saíram nas cores brancas, pretas, prateadas ou cinzas. Essa é a maior proporção dessas cores em todas as regiões, e a proporção de prata também é maior na América do Sul, por exemplo.

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Cores mais conservadores e com algum tipo de efeito são favoritas na América do Sul (Renault/Divulgação)

Além disso, por conta da preferência do público, mais montadoras criaram opções para destacar as cores acromáticas, e mais veículos com efeitos nessas pinturas foram entregues no ano passado. Segundo Marcos Fernandes, diretor de Tintas Automotivas da BASF na América do Sul, as cores não são mais simplesmente cores, mas sim experiências.

“Seja uma pérola, um floco de metal ou outro pigmento, os efeitos fazem com que a cor salte do veículo para os olhos de quem vê. Isso dá um toque especial que está se tornando cada vez mais popular”, afirmou o diretor.


Demais mercados tem gostos diversos para cores automotivas

BMW X7
Cor azul é a favorita da Alemanha (Jady Peroni/Jornal do Carro)

Já na Europa, Oriente Médio e África, os consumidores preferem as acromáticas escuras, como preto ou cinza. Modelos de luxo tem mais pigmentos de efeitos do que modelos comuns, no entanto. Na Europa, especificamente, alguns países tem gostos específicos. Na Alemanha, o favorito é o azul (11%), na Espanha e Reino Unido lideram o vermelho e o laranja (9%), a França o verde (6%), e a Itália tem um gosto maior pela cromáticas, com o maior índice entre os países (30%).

Carros vermelhos resistem na América do Norte (Tesla/Divulgação)

Já na América do Norte, repetindo a tendência de crescimento de 2% da Europa, Oriente Médio e África, as cores acromáticas são mais fortes. Branco, preto, prata e cinza dominam, mas a tendência é a substituição do cinza por tons de prata, por exemplo. Entretanto, a região teve maior participação de carros vermelhos em 2023, em relação às demais regiões, mas não capaz de bater o azul, que lidera entre as cromáticas.

Mercedes AMG G63
Cor verde tem mais apelo na região da Ásia-Pacífico (Thiago Queiroz/Estadão)

Por fim, a região Ásia-Pacífico conta com forte participação das cores cromáticas, onde aumentou sua popularidade ligeiramente, em comparação com 2022. As cores naturais aumentaram, especialmente o verde. Já as claras tornaram-se mais populares, em especial o cinza-claro e prata.


Na região, isso se deve à gama diversificada de veículos presente nas ruas. Além disso, cores mais diversas podem ser vistas em carros elétricos, especialmente mais influência do verde e do roxo, por exemplo. Cores mais diversificadas indicam ousadia, que pode destacar novos desenhos, e conquistar públicos mais novos, no entanto.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.