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Volkswagen revela primeiro elétrico da linha ID com a sigla esportiva GTI
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Volkswagen revela primeiro elétrico da linha ID com a sigla esportiva GTI

ID GTI Concept mostra primeiro passo da Volkswagen para manter legado da sua famosa linha de esportivos GTI na era dos carros elétricos

Diogo de Oliveira

04 de set, 2023 · 5 minutos de leitura.

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Volkswagen ID GTI elétrico VW
Thomas Schäfer, CEO da Volkswagen, posa para foto ao lado do novo ID GTI Concept na Alemanha
Crédito:Volkswagen/Divulgação

Quando a Volkswagen começou a trocar seus carros a combustão por modelos elétricos, ficou a expectativa em relação ao que a marca faria com as linhas icônicas. Por exemplo, o Golf GTI, modelo que tem uma legião de fãs no Brasil e no mundo. Pois a resposta da montadora é o ID GTI Concept, que estreia nesta semana. O protótipo será o destaque da VW no Salão do Automóvel de Munique, entre os dias 5 e 10 de setembro.

Visualmente, o ID GTI Concept aproveita parte do conceito ID.2All, revelado há alguns meses. O protótipo surgiu como a versão elétrica do Golf. Essa relação fica explícita no formato das colunas traseiras, uma marca registrada do hatch médio ao longo de suas oito gerações. Entretanto, este é praticamente o único elo entre os modelos. Isso porque o ID GTI traz o visual mais futurista e moderno dos elétricos da Volkswagen.



Volkswagen ID GTI elétrico
Volkswagen/Divulgação

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Volkswagen ID GTI tem tamanho de Polo

Embora a VW não tenha revelado as dimensões, espera-se que o hatch elétrico tenha cerca de 4,05 metros de comprimento e uma distância entre-eixos de 2,60 m. Ou seja, terá bom espaço interno mesmo sendo pouco menor que o Golf. Além disso, dados apontam que o ID.2all terá um porta-malas generoso de 490 litros que pode chegar até 1.330 litros com o banco traseiro rebatido. Ou seja, um compartimento maior que o de SUVs compactos.

Em relação ao estilo, é inegável a herança do Golf, sobretudo no desenho das colunas traseiras, que o modelo mantém desde as primeiras gerações. A presença da cor vermelha em várias partes da carroceria e do interior também atestam se tratar de um GTI. Como destaque, faróis e lanternas têm identidade própria, com linhas simples, mas muito modernas. Por dentro, o painel é tecnológico e envolvente, com duas grandes telas e poucos comandos.

Volkswagen ID GTI elétrico
Volkswagen/Divulgação

Por enquanto, a Volkswagen também não divulgou dados técnicos e de desempenho. Entretanto, é certo que o ID GTI terá tração dianteira e mais que os 231 cv de potência máxima entregues no ID.2All. Este, segundo a montadora, leva menos de 7 segundos para acelerar de zero a 100 km/h. Ou seja, podemos esperar o futuro esportivo com tempo na casa dos 6 segundos. Isso com autonomia que deve superar os 400 km no ciclo global WLTP.

Volkswagen ID GTI elétrico
Volkswagen/Divulgação

Sigla GTI troca “I” por símbolo do raio

Logo no início de agosto, contamos no Jornal do Carro que a Volkswagen atualizou o logotipo da sigla GTI. Na ocasião, a marca sinalizou o que estava por vir: em vez da letra “I”, de “injeção eletrônica”, o emblema ganhará um raio (ou relâmpago), símbolo da eletricidade. Pois o conceito ID GTI antecipa a versão esportiva do ID.2All que estreia em 2027. Mas o hatch estreia antes disso, já em 2025, como o carro elétrico de entrada da marca.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.