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Vídeo: o que o Creta 2.0 tem de melhor e pior
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Vídeo: o que o Creta 2.0 tem de melhor e pior

Vídeo da semana mostra os prós e contras do Hyundai Creta 2.0

Redação

11 de jun, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Hyundai Creta 2.0 vídeo
Rafaela Borges testa Hyundai Creta
Crédito:Leo Souza/Estadão

O vídeo desta semana mostra os prós e contras do Creta 2.0. O modelo da Hyundai ficou em evidência no ano passado. Isso porque tirou do HR-V a liderança do segmento de SUVs compactos, que o Honda ocupava desde 2015.

Neste ano, o Creta ocupa a terceira opção do segmento, atrás de Renegade e Kicks, respectivamente. Porém, acompanha de perto o modelo da Nissan.

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No vídeo, a jornalista Rafaela Borges traz um panorama do Creta 2.0, ressaltando seus prós e contras. Do design ao espaço, do conforto ao consumo de combustível.

A versão mostrada é a Sport, que tem o apelo visual mais esportivo da linha. Ele é a de entrada do Creta 2.0. No entanto, o modelo também tem motores 1.6. Veja abaixo.

Preços do Hyundai Creta

Attitude 1.6 manual – R$ 78.990
Smart 1.6 A/T – R$ 84.490
Pulse Plus 1.6 A/T – R$ 92.990
Sport 2.0 A/T – R$ 98.990
Prestige 2.0 A/T – R$ 104.990


 

Ficha técnica – Creta 2.0 Sport

Motor – 2.0, 4 cilindros, 16V, flexível
Instalação – Dianteiro
Aspiração – Natural
Potência* – 166 cv a 6.200 rpm
Torque – 20,5 mkgf a 4.700 rpm
Câmbio – Automático, seis marchas
Tração – Dianteira
Suspensão dianteira – Independente
Suspensão traseira – Eixo de torção
Freios dianteiros – Discos ventilados
Freios traseiros – Tambor
Rodas – 17 polegadas
Comprimento – 4,27 metros
Entre-eixos – 2,59 metros
Altura – 1,63 metro
Largura – 1,78 metro
Ângulo de entrada – 21 graus
Ângulo de saída – 28 graus
Vão livre do solo – 19 cm
Peso – 1.399 quilos
Consumo urbano* – 6,9 km/l
Consumo rodoviário* – 8,2 km/l

*DADOS COM ETANOL; FONTE: HYUNDAI


Veja também: Os SUVs mais vendidos em maio de 2019

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”