A Hyundai estudou muito bem o mercado brasileiro para lançar o HB20 em setembro de 2012. Viu o que tinha de bom na concorrência, em especial no Volkswagen Gol, e fez um carro sólido, bom de dirigir, que dá pouca manutenção e com um visual moderninho e diferente que agradou muito à época. Não por acaso virou o vice líder do mercado brasileiro.
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Hoje, após uma única reestilização, em 2015, o HB20 já parece um pouco datado. E o leve declínio de suas vendas confirmam isso. Porém, como eu disse antes, a marca estudou muito bem o mercado brasileiro ao lançar o hatch e não parou por lá. E em uma espécie de obsolescência programada do “bem”, sua nova geração chega (até o segundo semestre de 2019) justamente quando ele começa a perder um pouco de força. Parece até que a marca adivinhou.
Mesmo assim, ele possivelmente entregará para a Hyundai a vice-liderança do mercado no fim do ano, um feito gigantesco para um carro de seis anos que pertence a uma marca que não está entre as “Top 5” de vendas. Prova de que o produto é bom.
Veja mais: Cuidados para evitar problemas com o câmbio automático
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USO CORRETO DO CÂMBIO
Cada posição da alavanca tem uma função definida e pode ajudar a aumentar a durabilidade do sistema.
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USE OS RECURSOS DO CÂMBIO
Os câmbios automáticos geralmente têm posições como L, ou 2 e 1 abaixo do D no trilho. Elas servem para segurar marchas mais baixas quando o motorista precisar. São úteis em descidas de serra ou subidas muito íngremes. Em 2, por exemplo, o câmbio irá trocar apenas a primeira e segunda marcha, dando mais força ao carro quando necessário, ou evitando que o motorista precise segurar o carro somente com os freios.
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NÃO USE O PARK COMO FREIO DE ESTACIONAMENTO
Embora o câmbio trave a movimentação do carro quando na posição P, o ideal ainda é usar o freio de estacionamento para travar o veículo. Sem ele, todo o peso do carro fica sobre o câmbio, que pode ser prejuducial se o veículo for empurrado quando estacionado.
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HORA DE TROCAR O ÓLEO
Um sintoma que indica que o óleo “engrossou” (e precisa ser trocado) é quando o carro começa a perder rendimento ou começa a trepidar em arrancadas. Isso ocorre porque, se não houver lubrificação adequada, os discos de troca e os dentes do conjunto sofrerão mais com o excesso de fricção.
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ÓLEO DA TRANSMISSÃO
Cada carro tem sua própria especificação para a troca do lubrificante da transmissão. Deve ser feita, em média, a cada 30 mil km se for mineral e 50 mil km se for sintético.
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TROCA ATRASADA DO ÓLEO
Se o prazo não for respeitado, o sistema pode superaquecer e quebrar. No trânsito, com o excesso de anda e para e as curtas distâncias, os componentes aquecem muito e o lubrificante pode não chegar à temperatura ideal – por isso, é bom ficar bem atento.
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CUSTOS SÃO MAIS ELEVADOS
O lubrificante para transmissão é bem mais caro que o para motor, por exemplo. Cada litro custa cerca de R$ 50 – são necessários, em média, seis litros no sistema. Isso para motores menores, de até 1,6 litro.
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SINTOMAS DE PROBLEMAS
Barulhos, trepidações ou dificuldades de engrenar as marchas são sintomas claros de problemas na transmissão. Se o câmbio demorar demais para passar as marchas, ou engasgar em cada troca, leve imediatamente a um mecânico especializado. A demora na solução do problema poderá elevar ainda mais os custos.
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SISTEMA TEM COMPONENTES ESPECIAIS
As peças que compõem o câmbio automático são bem diferentes da transmissão manual. O sistema tem bombas hidráulicas, atuadores elétricos e discos de fricção que precisam de lubrificação constante e ajuste correto para que tudo funcione.
Sobre a nova geração, flagras mostram que o carro ficará um pouco maior, com 5 cm a mais de entre-eixos, e que o foco continuará sendo no design. Brasileiros que fazem parte do projeto foram ao centro de desenvolvimento do grupo Hyundai-Kia em Namyang, Coreia, e gostaram do que viram na aprovação de estilo.
Motores do vice serão os mesmos
Em termos de plataforma e mecânica, não haverá mudanças. Seguem o 1.0 aspirado, o 1.6 e o 1.0 Turbo, talvez com algumas melhorias para render mais, como injeção direta de combustível. Outra atualização deverá ser na retirada do tanque de partida a frio, que não faz mais sentido. De resto, como os motores do carro são relativamente modernos, a Hyundai dará uma economizada neste aspecto, o que é normal.
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