Onboard

Peugeot 208 não será mais feito no Brasil

Nova geração do Peugeot 208 será transferida de Porto Real, no Rio de Janeiro, para a Argentina, para o modelo fazer dupla com o 2008

Diego Ortiz

25 de fev, 2019 · 3 minutos de leitura.

208" >
Peugeot 208 2020
Crédito: Crédito: Peugeot/Divulgação

A nova geração do Peugeot 208 não será mais feita no Brasil como é a atual. O modelo será transferido para a El Palomar, na Argentina, em 2020. Lá também será feito o novo 2008, SUV que não emplacou, mas que ganhará uma faceta mais moderna em nova vida. Em março do ano passado, o JC já tinha aventado esta possibilidade, que agora se confirma.

Ambos usarão a plataforma CMP, que é feita em percaria com a chinesa Dongfeng, nova dona da PSA. Em agosto de 2018 o Grupo já tinha confirmado a chegada de um modelo de grande volume em El Palomar, fruto de um investimento de US$ 320 milhões para levar para lá a plataforma CMP.

+ Carros para comprar até R$ 80 mil

A fábrica fluminense ficará responsável pelo 1008, SUV de pequeno porte que é a grande esperança da PSA sair do vermelho no País. Este que voz fala já tinha antecipado a chega do carro há um ano, quando ele ainda rodava camuflado com uma mula para lá de estranha do 208 por aí.

Publicidade


Como o 1008 será lançado no fim deste ano ainda, a Peugeot sairá bem na frente da concorrência na futura briga pelos mini-SUVs, que terá o Volkswagen T-Track e o Jeep “baby” Renegade. Como tempo é dinheiro, esta é realmente a chance da PSA, se fizer uma estratégia correta com o carro, principalmente na escolha de powertrain, queimar a largada no bom sentido.

+ Os dez usados mais vendidos de 2018

Newsletter Jornal do Carro - Estadão

Receba atualizações, reviews e notícias do diretamente no seu e-mail.

Ao informar meus dados, eu concordo com a Política de privacidade de dados do Estadão e que os dados sejam utilizados para ações de marketing de anunciantes e o Jornal do Carro, conforme os termos de privacidade e proteção de dados.
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.