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Vídeo: Creta N Line estreia linha esportiva da Hyundai por R$ 159.490
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Vídeo: Creta N Line estreia linha esportiva da Hyundai por R$ 159.490

Hyundai Creta N Line chega com visual chamativo e motor 1.0 turbo flex de 120 cv; SUV herda equipamentos da versão Ultimate 2.0 flex de 167 cv

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

08 de jun, 2022 · 8 minutos de leitura.

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Hyundai Creta N Line
SUV Creta é o primeiro modelo a receber a grife esportiva N Line no Brasil
Crédito:Divulgação/Hyundai

A Hyundai lança no Brasil o Creta N Line, primeiro modelo da linha de carros com visual esportivo. A versão se diferencia das demais na gama do SUV pela aparência arrojada e mais chamativa. Entretanto, não traz alterações na mecânica. Inclusive, em vez de usar o motor 2.0 16V flex de 167 cv da versão topo de linha Ultimate, o Creta N Line vem com o 1.0 turbo flex de três cilindros e até 120 cv, presente nas configurações de entrada e na linha HB20.

Com isso, a nova versão fica posicionada logo abaixo da Ultimate 2.0, da qual herda conteúdos. E logo acima da Platinum (intermediária), com preço de R$ 159.490. O SUV já está em pré-venda com 200 unidades disponíveis. Para quem fizer a reserva, a Hyundai dará um bônus de mil reais de combustível em parceria com a Shell, bem como um ano de mensalidade grátis no Sem Parar. Além disso, vão ganhar 10% de seguro no Santander Auto.

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Vale ressaltar que a linha N Line é um braço da divisão esportiva N da Hyundai, criada há cerca de 10 anos com a versão preparada do i20 – o primo rico do HB20 feito para os europeus. Desde então, a marca começou a trabalhar a grife esportiva, mas ela nunca veio ao Brasil e ainda deve demorar. De toda forma, a vinda da linha N Line é um primeiro passo. Na prática, tem o tempero da divisão N, mas sem uma preparação mais profunda. É algo como as versões S Line, da Audi, e AMG Line, da Mercedes-Benz. Ou seja, mais visual que desempenho.

Hyundai Creta N Line
Divulgação/Creta

Afinal, o que mudou?

Com uma aparência mais imponente, o Creta N Line recebeu mudanças simpáticas no visual. Na dianteira, por exemplo, a grade foi repaginada e tem um acabamento cromado escuro, bem como o emblema da linha “N Line”. Nesse sentido, os faróis de LEDs também ganham detalhes escurecidos, além das luzes de seta em novo formato. Já os para-choques dianteiro e traseiro trazem protetor na cor preta, bem como detalhes em cinza brilhante.


Da mesma forma, as laterais passam a contar com elementos exclusivos da versão, como os retrovisores em preto brilhante. Contudo, o destaque fica para as rodas de liga leve diamantadas de 17 polegadas, que exibem desenho diferente das demais versões. Ainda por fora, a traseira também preserva as linhas gerais do novo Creta, e adiciona lentes escurecidas nas lanternas. Além disso, traz, é claro, uma vistosa ponteira dupla de escape.

Divulgação/Creta

Por dentro, o Creta N Line não tem grandes transformações, mas ganhou acabamentos que deixaram a cabine com apelo mais esportivo. Tanto os bancos, quanto o volante e a alavanca do câmbio exibem novo visual e acabamento diferente. As peças são revestidas com couro preto e possuem costuras vermelhas. No mais, o painel ganhou detalhes na cor grafite nas saídas de ar, assim como as maçanetas. Por fim, os pedais contam com acabamento em metal. Outro destaque é o teto solar panorâmico, que adiciona requinte à versão.




Boa lista de equipamentos

Em relação às tecnologias, o Creta N Line traz lista bem similar à da versão Ultimate. Dessa forma, conta com a já central multimídia de 10,25 polegadas, bem como com o quadro de instrumentos digital de 7″. Além destes, oferece carregador sem fio para smartphones, chave presencial com acionamento do motor por botão, programa de direção com diferentes modos, freio de estacionamento eletrônico com AutoHold e paddle-shifts para troca de marchas. Além disso, tem comando de voz aprimorado e capaz de abrir os vidros e o teto solar.

Hyundai Creta N Line
Divulgação/Hyundai

Mas não para por aí. O SUV com pegada esportiva da Hyundai também vem recheado de equipamentos de segurança, o que inclui sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, frenagem automática de emergência, sistema de permanência e centralização em faixa, faróis altos adaptativos, detector de fadiga, câmeras 360°, entre outros.


Motor é 1.0, mas podia ser o 2.0

A proposta da divisão N Line da Huyndai é similar à da linha GR-S da Toyota. A japonesa lançou no Brasil os modelos GR-Sport, que tem como foco alterações visuais e aprimoramentos na suspensão. Entre eles, o SUV Corolla Cross e a picape Hilux

Divulgação/Hyundai

Dito isso, o novo Creta N Line é equipado com o motor 1.0 turbo flex, disponível nas versões mais baratas do SUV. Ele gera 120 cv de potência e 17,5 mkgf de torque. Contudo, para a proposta da versão, seria mais interessante que viesse com o 2.0 16V flex de 167 cv e 20,6 mkgf de torque, presente na versão mais cara Ultimate. Seja como for, o 1.0 é combinado ao já conhecido câmbio automático de seis marchas e promete consumo moderado.


De acordo com a Hyundai, o Creta N Line recebeu ajustes de engenharia, com novos amortecedores e molas que deixam a suspensão mais firme. Além disso, a direção recebeu uma nova calibração que, segundo a marca, tem respostas mais diretas.

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”