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Defender de 8 lugares chega ao Brasil com preço de quase R$ 900 mil
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Defender de 8 lugares chega ao Brasil com preço de quase R$ 900 mil

Land Rover começa a vender Defender 130 por R$ 899.950; SUV tem motorização híbrida-leve e capacidade para transportar até 8 ocupantes a bordo

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

10 de jan, 2023 · 4 minutos de leitura.

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Defender
Defender terá um modelo menor em sua linha nos próximos anos
Crédito:Land Rover/Divulgação

R$ 899.950. Este é o preço do novo Defender 130, que a Land Rover acaba de lançar no Brasil sob o argumento de ser “o mais capaz, luxuoso e espaçoso de todos os tempos”. Além de acomodar oito pessoas, o SUV tem sistema híbrido, vários itens de série e tecnologia de ponta, como o sistema Pivi Pro, que permite navegação mesmo quando não houver internet a bordo.

Disponível em versão única de acabamento, batizada apenas de X, o SUV é ainda maior que o 110. De acordo com a marca, são 34 cm a mais. Ou seja, o carro tem 5,36 metros de comprimento, 2 m de largura, 1,97 m de altura e 3,02 m de entre-eixos. A Land Rover, inclusive, garante que o Defender pode levar três adultos na terceira fileira de assentos, algo pouco comum.

Land Rover/Divulgação

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Ainda em números, tem capacidade de reboque de até 3.000 kg e até 2.291 litros para carga. Com as três fileiras acionadas, a capacidade do porta-malas ainda dá banho em muitos compactos do mercado, com espaço para acomodar até 389 litros.

Defender
Land Rover/Divulgação

Na parte visual, não muda tanto em relação aos demais integrantes da família. Entretanto, o Defender 130 oferece cores exclusivas. Uma delas é o tom Vermelho Sedona. A dianteira tem detalhes em preto brilhante.


Conteúdo

Do lado de dentro, destaque para a nova tela sensível ao toque Pivi Pro de 11,4″. Com isso, há possibilidade de navegar para qualquer lugar no planeta sem a necessidade de sinal telefônico.

Defender
Land Rover/Divulgação

Na lista de equipamentos, tem suspensão a ar eletrônica, sistema de purificação de ar da cabine, Terrain Response 2 configurável, faróis matrix de LEDs, rodas de 20″ (ou 22″, como opcional), carregador de celular por indução, console central com refrigeração e pneus off-road all-terrain.


Entre as tecnologias de assistência ao motorista, contudo, também há controle de cruzeiro adaptativo, retrovisor com sistema Clearsight Mirror, sensor de profundidade e a função capô transparente. Esta última, a princípio, permite ao motorista uma vista da parte de baixo do veículo.

Defender
Land Rover/Divulgação

Mecânica

Debaixo do capô, portanto, figura o motor diesel D300 MHEV 3.0 com seis cilindros em linha que trabalha em paralelo a uma unidade elétrica de 48V. Assim, trata-se de um híbrido-leve. Na ficha técnica, a Land Rover afirma que o Defender 130 gera 300 cv e 66,2 mkgf de torque. Tais números permitem um 0 a 100 km/h em 7,5 segundos. Por fim, o Defender 130 tem câmbio automático de 8 marchas e tração integral.




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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.