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RAM vai mostrar nova Dakota em março e picape será elétrica
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RAM vai mostrar nova Dakota em março e picape será elétrica

Após lançar a 1500 REV, sua primeira picape elétrica, a RAM trabalha em um modelo com porte intermediário de Ford Maverick e a baterias

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

16 de fev, 2023 · 5 minutos de leitura.

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Nova picape da RAM deverá ser voltada para o trabalho
Crédito:Projeção/Carcoops

A RAM trabalha a todo vapor no lançamento de uma picape inédita no Brasil. O modelo chamado provisoriamente de 1200, já roda em testes e é considerado a nova geração da antiga Dakota. Por aquiterá tamanho para brigar com picapes médias como, por exemplo, Toyota Hilux, Ford Ranger e Chevrolet S10. Entretanto, a montadora simbolizada pelo cabrito montês também terá outra picape menor e possivelmente elétrica.

De acordo com a imprensa norte-americana, a fabricante vai revelar os primeiros detalhes desta nova picape em março aos concessionários. E o que se comenta por lá é que o modelo pode finalmente resgatar o nome Dakota. Além disso, terá tamanho intermediário, próximo de Ford Maverick e Hyundai Santa Cruz.

RAM elétrica
Projeção/Carcoops

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Por ora, não há nenhuma confirmação sobre a picape. Rumores apontam para uma versão 100% elétrica. Entretanto, também mencionam uma opção híbrida plug-in, que contaria com um pequeno motor a combustão. É possível que a proposta seja voltada ao trabalho.



RAM apresentou sua picape elétrica

A especulação de um novo modelo surge logo após a RAM lançar sua primeira picape 100% elétrica nos EUA, a 1500 REV. O modelo apareceu em um comercial no intervalo do Super Bowl 2023, que aconteceu no domingo (12). Com base no conceito RAM Revolution Concept, a picape movida a baterias vai estrear em 2024. Entretanto, já aceita reservas.

Ram
Divulgação/RAM

Até o momento, não foram revelados detalhes da RAM 1500 REV. O que se sabe é que o protótipo foi feito sobre a plataforma STLA Frame, da Stellantis. Além disso, ele tem dois motores elétricos. Portanto, dá para supor que a tração será integral. Bem como a autonomia pode passar dos 800 km de alcance.

Enquanto isso, 1200 roda no Brasil

Desde o final de 2022, a nova picape nacional da RAM roda em testes pelo Brasil. O modelo ainda aparece com muita camuflagem, mas sugere visual robusto com faróis redondos, como no SUV Jeep Renegade. Especulações apontam que a 1200/Dakota terá motor 2.0 (com opções a diesel e flex) e até um 2.2 turbo diesel, sempre com o câmbio automático de 9 marchas da alemã ZF. A tração será integral (AWD), mas não há dados de potência e torque.

Mundo Drive/Reprodução

Vale lembrar que, há um ano, o Jornal do Carro esteve em Amsterdã (Holanda) na reunião anual do grupo Stellantis. Na ocasião, o CEO Carlos Tavares confirmou que os planos para a América Latina incluem três picapes até 2024. Uma delas, portanto, da RAM, que chegará de olho no agronegócio e no consequente aumento de participação da marca no mercado brasileiro. Assim, pelo caminhar do projeto, dá para esperar sua revelação neste ano.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.