Os sedãs estão em desuso, é fato. E não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. Culpa dos SUVs, que dominaram as ruas e chegam com cada vez mais força. Mas ainda há alguns sobreviventes, como o Toyota Corolla, por exemplo, que, aliás, é um dos carros mais vendidos do mundo. No Brasil, reina absoluto, e vende quase cinco vezes mais do que o segundo colocado. Mas, agora, o exemplar da marca japonesa pode ter uma pedra no sapato que atende pelo nome de BYD King. Lançado nesta terça-feira (18), o modelo chega às lojas no fim do mês. Mas a pergunta é: o que ele oferece?
Um de seus principais trunfos é a motorização. Tanto na versão GL (de entrada) quanto na GS (topo de linha), o King traz sob o capô o motor 1.5 aspirado movido apenas a gasolina – não é flex – que, junto com o propulsor elétrico (recarregável em tomadas) rende 235 cv de potência. Entretanto, o resultado final da versão de entrada é mais modesto. São 209 cv de potência. Os demais dados e as primeiras impressões, você acompanha na sexta-feira, às 7h – quando cai o embargo.
O torque combinado, a marca não divulga. Entretanto, dados da ficha técnica apontam que, no motor a combustão, são sempre 13,8 mkgf. No elétrico, todavia, são 33,1 mkgf, na versão GS e 32,2 mkgf, na GL.
Preços
Os preços da opção de entrada partem de R$ 175.800. Já o modelo de topo não sai por menos de R$ 187.800. Seja como for, é mais barato que as versões híbridas do Corolla, que parte de R$ 190.120 na opção Altis Hybrid. Não há opcionais e as cores seguem a frota grisalha, tão pedida pelo brasileiro. Ou seja, a carroceria só pode vir nos tons preto, prata ou branco. Interior, sempre cinza e preto.
Embora os preços sugeridos sejam de R$ 175.800 e R$ 187.800, respectivamente, nas versões GL e GS, o sedã tem bônus de R$ 6.000 até esta quarta-feira (19) para quem adquirir o carro na pré-venda. Desse modo, os valores caem para R$ 169.800 no modelo de entrada e R$ 181.800 no topo de linha. E, quem quiser assinar, pode. Basta desembolsar R$ 4.492 mensais (plano de 36 meses).
Listas
Tanto a versão GL quanto a GS, além de visualmente iguais, trazem praticamente a mesma lista de itens de série. É comum em ambas a central multimídia, que tem comando giratório e 12,8″. Nela, espelhamento com Android Auto e Apple CarPlay. O quadro de instrumentos também é digital. Mede, a princípio, 8″. A principal diferença, portanto, é a bateria, de 8,3 kWh (GL) ou 18,3 kWh (GS).
GL (R$ 175,8 mil)
Faróis (com ajustes e acendimento automático) iluminados por LEDs, volante multifuncional com regulagem de altura e profundidade, carregamento sem fio para celular, bancos com revestimento premium, assento do motorista com regulagem elétrica, rodas de 17″, bem como direção elétrica, assistente de partida em rampas, controlador de velocidade e freio de estacionamento eletrônico estão no pacote. Este último item, contudo, não é oferecido no Corolla, que conta com alavanca. O King tem, ainda, sensor de estacionamento dianteiro e traseiro, câmera 360 graus, Wi-Fi integrado e monitoramento de pressão dos pneus.
GS (R$ 187.800)
O GS oferece pouca coisa a mais que o GL. Em síntese, tem duas zonas para o ar-condicionado (uma só no GL), luz central dianteira tipo contínua, ajuste elétrico também para o banco do passageiro e iluminação interna multicolor. Na versão topo, por fim, tem oito alto-falantes, já na GL, são seis.
O veículo tem 6 anos de garantia sem limite de quilometragem. Todavia, o tempo do serviço para a bateria Blade sobe para 8 anos, também sem limite de quilometragem.
Siga o Jornal do Carro no Instagram!