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Flagra: novo C3 Aircross já está em testes no Brasil e chega em 2023
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Flagra: novo C3 Aircross já está em testes no Brasil e chega em 2023

Nova geração do Citroën C3 Aircross estreia em 2023 e pode ter opção de 7 lugares; SUV deve ter motor 1.0 turbo dos primos Pulse e Fastback

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

24 de out, 2022 · 6 minutos de leitura.

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Citroën
Flagra feito na Índia adianta visual do C3 Aircross no Brasil
Crédito:Reprodução/ The Car Show

Após ser flagrado na Índia, o novo Citroën C3 Aircross já circula em testes pelas ruas brasileiras. As imagens são do site Autos Segredos e foram feitas no interior de São Paulo pelo leitor Kaio Giovanelli. O SUV compacto é o segundo modelo da gama “C-Cubed”, com foco nos mercados emergentes. Por ora, é chamado de “Projeto CC24”. Tal como antecipamos no Jornal do Carro, o mini SUV estreia aqui em meados de 2023, quando a francesa fará nova ofensiva.

Nas fotos, o utilitário ainda aparece camuflado. No entanto, é possível ver detalhes do novo C3 nacional. Tem barras no teto e peças plásticas em áreas como para-lamas e base das portas, por exemplo. Além disso, seguirá os passos do irmão hatch e do SUV médio C5 Aircross, com os faróis conectados ao logotipo do duplo chevron.

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Citroën C3 Aircross
Reprodução/Autos Segredos/ Kaio Giovanelli

Feito sobre a nova plataforma modular CMP da Stellantis (como Peugeot 2008 e Opel Mokka, por exemplo), o C3 Aircross deve pular dos atuais 4,15 metros de comprimento para cerca de 4,30 metros. Assim, o SUV originalmente brasileiro – uma adaptação do C3 Picasso – ganhará um salto inclusive em posição de mercado. Além disso, há rumores de que o modelo – que será feito na fábrica da Stellantis em Porto Real (RJ) – terá versões com cinco e sete lugares.



Projeções seguem essa linha

O novo C3 Aircross é uma das três novidades que a marca francesa produzirá no Brasil, a começar pelo C3. De acordo com a projeções recentes do site Carcoops, o SUV terá luzes diurnas de LEDs acima dos faróis principais. A grade fica dividida em duas partes. No entanto, diferente do hatch, o utilitário terá para-lamas mais largos. As lanternas, por sua vez, devem manter o formato reto com as bordas arredondadas, no estilo “C-Cubed”.


Apesar de não haver projeções, o Carscoops afirma que a cabine do C3 Aircross deve seguir a cartilha dos irmãos C4, C4 X e, também, do C5 Aircross. Assim, deve adotar visual mais angular para a tela central. Haverá, ainda, quadro de instrumentos digital com tecnologia Head-Up Display, que projeta informações no para-brisas. Detalhes coloridos, que acompanham a cor da carroceria, e vários porta-objetos devem criar um ambiente interativo e confortável.

Citroën
Carcoops/Divulgação

Motor é incógnita

Sobre mecânica, ainda não há nada de concreto. No Brasil, o Citroën C3 Aircross deverá vir com motores a combustão. Acredita-se que a marca opte pelo 1.3 Firefly e pelo 1.0 turbo de 130 cv – ambos já presentes em outros modelos da Stellantis, como os Fiat Pulse e Fastback. Este vem com câmbio automático do tipo CVT que simula sete marchas. Além deles, há o motor 1.6 de 113 cv e 15,4 mkgf para a variante de 7 lugares. Mas, neste caso, o câmbio seria manual de cinco marchas ou automático de seis velocidades. Por fim, no futuro terá versão híbrida leve.


A Citroën não revela oficialmente, mas especula-se que o SUV compacto ganhe da Stellantis uma nova variante do 1.2 PureTech a gasolina. Assim, pode ter sistema híbrido leve. Já a configuração elétrica terá motor com potência de 136 cv e torque de 26,5 mkgf. O pacote de baterias de íon de lítio deverá ter 50 kWh, com autonomia superior a 345 km. Uma opção mais barata, com 99 cv, também é especulada.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.