Você está lendo...
Hyundai HB20 refaz teste de colisão e ganha pontuação apenas mediana
Notícias

Hyundai HB20 refaz teste de colisão e ganha pontuação apenas mediana

Em novo teste de impacto do Latin NCAP, atual Hyundai HB20 recebe três estrelas, apesar de ter melhorado com adoção de seis airbags de série

Ana Carolina Bilatto, especial para o Jornal do Carro

09 de set, 2023 · 5 minutos de leitura.

Publicidade

Hyundai HB20
Novo Hyundai HB20 muda visual após três anos e ganha mais conteúdos de segurança e conectividade
Crédito:Diogo de Oliveira/Estadão

O Latin NCAP testou novamente o Hyundai HB20. Mas, desta vez, a pontuação dada alcançou três estrelas dentre as cinco máximas, mesmo na versão com seis airbags. O órgão independente que realiza os testes de colisão dos veículos à venda na América Latina afirmou que houve uma melhoria no modelo da marca sul-coreana. Isso porque, na linha 2020 com apenas os dois airbags frontais, o HB20 ficou sem estrelas. Por outro lado, agora com seis airbags e controle de estabilidade de série, a segurança do terceiro carro mais vendido do Brasil subiu de patamar.



Nos impactos realizados pelo Latin NCAP, o Hyundai HB20 com seis airbags e ESC obteve 68,30% de proteção para ocupantes adultos. Além disso, apresentou 74,85% de proteção para ocupantes infantis e 34,32% de proteção de pedestres e usuários vulneráveis da estrada. Por fim, o hatch alcançou 65,12% de proteção em assistência à segurança.

Hyundai Nuevo HB20 + 6 Airbags

Publicidade


Alejandro Furas, secretário-geral do Latin NCAP, afirmou que a decisão da Hyundai de equipar o HB20 com seis airbags de série e ESC é muito positiva. E reflete os resultados igualmente positivos. Mas Furas também sugeriu que o novo HB20 pode obter uma classificação mais alta de cinco estrelas. E recomendou que a Hyundai busque essa meta.

“Esperamos que os fabricantes que ainda não seguiram o exemplo da Hyundai vejam este resultado como um modelo a seguir. Eles devem oferecer equipamentos essenciais de série, como seis airbags, ESC e proteção para pedestres. Bem como buscar uma classificação de cinco estrelas. Afinal, nosso objetivo é tornar a segurança dos veículos acessível a todos os consumidores, sem custos adicionais, como nos mercados desenvolvidos”, pontua Furas.

Seis testes, seis airbags e 3 estrelas

O atual HB20 passou por vários testes. Entre eles, impactos frontal, lateral e contra poste, chicote cervical, proteção de pedestres e o famoso teste do alce, que põe à prova o controle dinâmico. As versões mais completas incluem recursos como frenagem autônoma de emergência, detecção de ponto cego e assistente de permanência em faixa, o que conta pontos.


Mas a principal preocupação com o HB20 concentrou-se no impacto frontal, onde a proteção para o peito do motorista foi insuficiente no teste anterior, enquanto a do passageiro foi adequada. Além disso, a proteção dos joelhos foi considerada insuficiente, e houve instabilidade na estrutura e na área dos pés. No teste de impacto lateral, houve boa proteção para a cabeça, abdômen e pélvis, mas a proteção para o peito foi apenas satisfatória.

Siga o Jornal do Carro no Instagram!

O Jornal do Carro está no Youtube

Inscreva-se
Novo Ford Territory chega para encarar Compass e Corolla Cross

Hyundai Creta New Generation N Line
Oferta exclusiva

Hyundai Creta New Generation N Line

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.