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Picape híbrida da Toyota estreia nos EUA e antecipa a nova Hilux 2024
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Picape híbrida da Toyota estreia nos EUA e antecipa a nova Hilux 2024

Toyota Tacoma começará a ser vendida nos EUA neste ano com opções a gasolina e híbrida; picape é feita sobre a plataforma da próxima Hilux

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

20 de mai, 2023 · 4 minutos de leitura.

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Toyota
Tacoma investe em visual com linhas retas e interior requintado na nova geração
Crédito:Toyota/Divulgação

No começo de 2023, a Toyota registrou no Brasil as patentes da nova geração da Tacoma. Agora, a picape estreia nos Estados Unidos como linha 2024. E tem como destaque o inédito conjunto híbrido, bem como novas tecnologias e visual que acompanha o estilo mais recente da marca japonesa.

Pois, tal como antecipamos no Jornal do Carro, a nova Tacoma vai influenciar a próxima geração da Hilux, que estreia em 2024 e também será feita na plataforma TNGA-F.



Toyota
Toyota/Divulgação

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A nova Toyota Tacoma chega às concessionárias dos EUA neste ano. Os preços, no entanto, ainda não foram confirmados. Mas o que não dá para esconder é o visual. Com características da irmã maior Tundra (também disponível nos EUA), a Tacoma se destaca pela dianteira imponente, com grade octogonal em formato de colmeia e faróis com faixas de LEDs. Atrás, as lanternas têm formato vertical e frisos que vão em direção às caixas de rodas.

Toyota
Toyota/Divulgação

Em relação a motorização, as versões de entrada contam com o 2.4 turbo a gasolina com quatro cilindros que gera até 280 cv de potência e 43,8 mkgf de torque. Mas a principal novidade é a versão híbrida com motor 2.4 turbo a gasolina e um elétrico de 48 cv. A potência combinada é de 330 cv. O torque, por sua vez, alcança 64,3 mkgf. As opções de câmbio se dividem em automático de oito marchas e manual de seis – este último para as versões de entrada.


Ainda sobre a parte técnica, a Tacoma tem suspensão traseira multilink nas versões mais caras. Mas os freios a discos nas quatro rodas, o freio de estacionamento eletrônico e a direção elétrica são de série em todas as versões de acabamento.

Da porta para dentro

No interior, a Tacoma tem quadro de instrumentos digital com tela de 7 polegadas nos modelos de entrada e de 12,3″ nas opções de topo . No mais, tem multimídia com tela de 8″ e opção de display de 14″ como item opcional, bem como comandos por voz e espelhamento sem fio com Android Auto e Apple CarPlay.

Toyota/Divulgação

Nos EUA, a Tacoma tem oito configurações. Todas trazem o Toyota Safety Sense 3.0, versão mais recente dos assistentes semiautônomos de condução. O pacote reúne controle de cruzeiro adaptativo (ACC), monitoramento de saída de faixa e assistência de direção proativa (ajuda a manter o veículo no controle sob certas condições) entre as principais funções.

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”