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SUV cupê Citroën Basalt aparece sem camuflagem na Índia
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SUV cupê Citroën Basalt aparece sem camuflagem na Índia

Novo SUV da Citroën aparece em testes na Índia, e por lá deverá ter motor 1.2 Puretech Turbo; Basalt brasileiro terá 1.0 Turbo GSE de até 130 cv

Rodrigo Tavares, especial para o Jornal do Carro

16 de abr, 2024 · 3 minutos de leitura.

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Citroën Basalt é flagrado na Índia sem disfarces
Crédito:Sriganesh/Rushlane/Reprodução

Um dos lançamentos mais aguardados da Citroën, o SUV cupê Basalt, já roda sem camuflagens na Índia. O modelo revela alguns detalhes importantes para mantê-lo relevantes no mercado brasileiro, e também no internacional, por exemplo. Em fotos feitas para o site indiano Rushlane, pelo leitor Sriganesh, é possível ver detalhes como a lateral e a traseira.

Pelas imagens, o modelo toma distância de exemplos como C3 e C3 Aircross, e tem uma linguagem única para a parte traseira. Na tampa do porta-malas, há uma parte reta, tal como em um sedã, por exemplo. Isso define a proposta de crossover, sem muita vocação familiar, assim como o Fiat Fastback, contudo.



Sriganesh/Rushlane/Reprodução
Sriganesh/Rushlane/Reprodução

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No mercado indiano, o Basalt terá sob o capô o motor 1.2 Puretech turbo, com 110 cavalos e 19,4 mkgf de torque. Quanto a transmissão, ela pode ser manual ou automática, ambas com seis velocidades. Entretanto, para o mercado brasileiro, a dinâmica será diferente: entra o 1.0 Turbo GSE de até 130 cv e 20,4 mkgf (etanol), com transmissão automática CVT.

O modelo deverá medir ao entorno dos 4,26 metros, medida base da plataforma CMP, da qual pertence. Além disso, pode contar com um bom porta-malas, medindo entre 420 e 450 litros, para manter-se competitivo no segmento.

Sriganesh/Rushlane/Reprodução
Sriganesh/Rushlane/Reprodução

Com grande competição no mercado indiano, por aqui, o Basalt (ou C3X) deverá competir com nomes como Renault Kardian e Nissan Kicks, assim como o Volkswagen Nivus, que segue à espera de uma reestilização.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.