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Toyota Corolla GR vem ao Brasil em 2023 e custa quase R$ 200 mil nos EUA
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Toyota Corolla GR vem ao Brasil em 2023 e custa quase R$ 200 mil nos EUA

Hatch da Toyota chega ao País para concorrer com Honda Civic Type R com motor 1.6 turbo de 304 cv e câmbio manual de 6 marchas

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

08 de set, 2022 · 4 minutos de leitura.

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Toyota
Nos EUA, GR Corolla tem três versões de acabamento e pacotes de equipamentos opcionais
Crédito:Toyota/Divulgação

Numa época em que a prioridade são veículos elétricos e eletrificados, a Toyota anunciou a chegada do Corolla GR ao Brasil. O hatch preparado pela divisão esportiva da marca, Gazoo Racing, vem em 2023 para concorrer com o Honda Civic Type R. Nos Estados Unidos, o esportivo sai a US$ 35.900. Ou seja, cerca de R$ 190 mil, na conversão direta, sem impostos. Portanto, no mercado brasileiro o preço não deve ser de menos de R$ 250 mil.

O hatch esportivo feito no Japão tem três configurações. A mais básica é batizada de Core Edition. Essa é justamente a versão dos preços citados acima. De acordo com a marca, mais de 5 mil unidades devem ser entregues até o fim deste ano. Dentre os equipamentos, há bancos e volante com aquecimento, navegador GPS e carregador de celular por indução, sem fio.

Toyota
Toyota/Divulgação

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Na sequência, há as opções Circuit e Morizo. Os preços, nos EUA, são de US$ 42.900, ou uns R$ 225 mil, e US$ 49.900, equivalentes a uns R$ 260 mil, respectivamente. Na prática, a diferença são os equipamentos. Na primeira há bloqueio de diferencial nos dois eixos, teto de fibra de carbono e sistema de som premium. Segundo a marca, essa opção vai ter apenas 1.500 unidades produzidas.

Toyota/Divulgação

Mais torque

Depois dessas, há a Morizo. De acordo com a Toyota, vão ser feitas 200 unidades. Nesse caso, a promessa é de maior performance. Ou seja, para reduzir o peso não há sequer banco traseiro. Da mesma forma, itens como alto-falantes e controles elétricos de vidros de trás saem de cena.


Toyota
Toyota/Divulgação

Portando, tudo é pensado para dar uma pegada mais forte ao carro. Assim, o motor 1.6 turbo de três cilindros a gasolina gera de 304 cv e 40,8 mkgf. Vale lembrar que as demais têm a mesma potência, porém o torque é de 37,7 mkgf.

Além disso, a linha Corolla GR tem câmbio manual de seis marchas. A tração integral GR-Four tem sistema que ajusta a distribuição de força entre o eixo dianteiro e o traseiro. As opções são 60-40, 50-50 e 30-70. Assim, a entrega de força pode variar de acordo com a preferência do motorista.


Nos EUA, a versão básica do Toyota Corolla GR pode receber itens como diferenciais com deslizamento limitado, freios de alta performance e até pacote visual. Nesse caso, há entradas de ar no capô, como na configuração Circuit, por exemplo. Porém, esses equipamentos são opcionais.



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Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.