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Volkswagen tem planos para fazer SUV elétrico no Brasil
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Volkswagen tem planos para fazer SUV elétrico no Brasil

Primeiro elétrico nacional feito pela Volkswagen já começa a ter seus preparativos executados; fábrica e possível modelo começam a aparecer

Rodrigo Tavares, especial para o Jornal do Carro

11 de jan, 2024 · 6 minutos de leitura.

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ID.2X
SUV elétrico da Volkswagen está previsto pode ser primeiro elétrico da marca feito no Brasil
Crédito:Divulgação/Volkswagen

A Volkswagen prepara novidades eletrificadas para o mercado brasileiro. Embora ainda não tenha sido divulgado pela montadora, os sindicatos dos metalúrgicos de suas quatro fábricas no País já adiantaram quase todo o planejamento de investimento da marca no Brasil. O plano ocorrerá entre 2025 e 2028, e tem valor estimado em R$ 5,5 bilhões. As informações são da Autoesporte.

Projetos como o A0 SUV, na fábrica de Taubaté (SP); do motor 1.5 TSI Evo2 em São Carlos (SP); e da picape Tarok em São José dos Pinhais (PR) sairão finalmente do papel, junto de outros dois modelos híbridos para a planta de São Bernardo do Campo (SP). Além disso, o primeiro elétrico nacional da marca, ainda não dado como certo, pode sair durante esse período.



Assim, provavelmente, tal modelo nacional pode acabar em outro ciclo de investimentos, previsto para 2029 e 2032, no entanto. Entretanto, são estudados meios para viabilizar o projeto, saber onde será produzido, e oficializar o modelo que caberá a esse projeto. Um dos candidatos para o posto seria o ID.2 SUV, por exemplo.

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Modelo elétrico da Volkswagen utiliza plataforma MEB Entry

Fora do Brasil, o modelo é uma aposta para sucessor elétrico do T-Cross, e deriva da plataforma MEB Entry, por sua vez derivada da MEB tradicional, mas encurtada. Tal plataforma também dá sustentação a modelos como os recém-chegados ID.4 e ID.Buzz, que conhecemos recentemente.

Volkswagen ID.2 – Volkswagen/Divulgação

O primeiro fruto dessa arquitetura é o modelo ID.2 All. Feito para ser uma espécie de Polo elétrico, chega ao mercado europeu neste ano, e segue em estudos para sua produção em terras brasileiras. O modelo mede 4,05 metros de comprimento, 1,81 metro de largura, 1,53 metro de altura, e tem um entre-eixos de 2,60 metros. No caso do ID.2 SUV, largura e entre-eixos podem ser divididos com o irmão hatch, mas ganha-se em altura e comprimento.


Assim, o modelo, que está longe do seu lançamento, só deve dar as caras no mercado europeu depois de 2026. Além disso, é um projeto interessante para o mercado brasileiro, por ser visto pela matriz nacional como um produto elétrico viável para ser o primeiro deste tipo feito aqui. Contudo, pode ter bom apelo e vender em boa quantidade, sem necessidade de ser barato como o irmão hatch, por exemplo.

Elétrico pode suceder SUV T-Cross

T-Cross
Modelo pode ser substituído por elétrico (Volkswagen/Divulgação)

A expectativa é de que o ID.2 SUV possa surgir como um sucessor do T-Cross. Isso se dá uma vez que o modelo não tem previsão de receber uma segunda geração mundialmente. Além disso, a planta escolhida para produzir tal modelo no Brasil seria a de São José dos Pinhais. Atualmente, é mesma que produz o T-Cross, por exemplo. O compacto ID.2 All também tem sua produção nacional avaliada pela marca, e pode estar lado a lado com o SUV na linha de montagem.


Ainda segundo a Autoesporte, documentos obtidos pela publicação dão conta de que, além da produção da picape Tarok a partir de 2026, um acordo da VW com o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba indica a “produção de pelo menos um produto híbrido ou elétrico” naquela planta “até 2027”, por exemplo.

De todos os acordos realizados pela montadora com seus empregados, feitos no final do ano passado, esse é único que indica diretamente a possibilidade de produção de um modelo elétrico. Entretanto, é possível que a VW opte por versões híbridas dos modelos T-Cross e Tarok, e que seus elétricos fiquem para depois de 2028, por exemplo.

Por fim, apurações feitas pela publicação indicam que a montadora está fazendo estudos logísticos ligados ao transporte de baterias de São Bernardo do Campo, onde está a armazenagem de componentes do projeto de eletrificação, até o Paraná. Isso indica haver movimentação a respeito da produção de um modelo elétrico, ou mesmo híbridos em um futuro próximo.


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