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VW terá motor 1.5 TSI e conjunto híbrido flex no Brasil, confirma sindicato
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VW terá motor 1.5 TSI e conjunto híbrido flex no Brasil, confirma sindicato

Motor 1.5 TSI da VW tem 150 cavalos de potência, 25,5 mkgf de torque e pode atuar como atuar como híbrido ao lado de um motor elétrico

Vagner Aquino, especial para o Estadão

14 de nov, 2023 · 4 minutos de leitura.

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VW
Taos deve ser o primeiro a receber o conjunto híbrido flex
Crédito:Vagner Aquino/Especial para o Estadão

O Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos e Ibaté, no interior de São Paulo, confirmou a assinatura de um acordo com a Volkswagen válido até 2028. O comunicado confirma o que o Jornal do Carro antecipou em 2021: a VW vai produzir um conjunto híbrido flex no Brasil. A novidade é que o conjunto eletrificado terá o motor 1.5 TSI no lugar do atual 1.4 turboflex, que será aposentado.



De acordo com o site oficial do Sindicato, “O acordo garante antecipação de investimentos e manutenção dos empregos, previsibilidade para a empresa e também para os trabalhadores. Para a planta de São Carlos o investimento negociado para a produção do motor 1.5 híbrido-flex EVO2 e o credenciamento para fabricação de componentes do motor híbrido garantirá o futuro da fábrica. Pois o Motor EA 211 atual, tem prazo de validade em função das normas de emissão de poluentes”.

VW
Volkswagen/Divulgação

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Desse modo, cabe explicar que o novo motor é uma evolução do 1.4 turboflex. Isso já acontece na Europa e na América do Norte. Em dados, modelos gera 150 cv e 25,5 mkgf de torque. Mais moderno, o propulsor tem turbo e sistemas como geometria variável e desativação de cilindros (usa apenas quando necessário, a fim de poupar combustível). Além disso, pode trabalhar em conjunto com propulsores elétricos e atuar como híbrido, híbrido plug-in ou híbrido-leve, vulgo eTSI. Ainda não se sabe a potência quando aliado ao motor elétrico.

Híbrido e não elétrico

Como disse o então presidente da Volkswagen do Brasil e América Latina, Pablo Di Si, há dois anos, o mundo ideal não consiste em “carro elétrico versus etanol”. Afinal, ele defendia “carro elétrico mais etanol”, em menção aos híbridos. Desse modo, enquanto o mundo está rumando para a eletrificação, a Volkswagen do Brasil continuará investindo em motores com combustão interna. Um dos motivos vem da falta de infraestrutura. Contudo, o principal entrave no País é a falta de incentivos por parte do governo, que, inclusive, aumentou a alíquota de importação para os elétricos.

Elétricos Volkswagen
Volkswagen/Divulgação

A ideia da VW consiste em substituir o 1.4 turboflex pelo 1.5 TSI híbrido-flex por conta das novas regras do Proconve L8 – em vigor a partir de janeiro de 2025. Desse modo, acredita-se que só a partir de então a novidade chegará ao mercado. Provavelmente, no Taos 2026.

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