A Honda havia tirado de circulação o sedã Civic com motor a combustão para preparar a chegada do Civic Híbrido, que representa a 11ª geração do modelo. No segumdo momento, ela lançou o esportivo Type R.

Produzido na Tailândia, o Honda Civic Híbrido dá sequência ao plano de eletrificação da Honda no Brasil. Com dois propulsores elétricos de alta eficiência, combinados a um motor 2.0 a combustão, o automóvel apresenta aceleração e respostas ágeis.

O Honda Civic passou por aprimoramentos estruturais, destinadas a aumentar a segurança passiva de motorista e passageiros. O recurso tecnológico que mais chama atenção é o myHonda Connect, que conecta o motorista ao seu carro, via aplicativo no smartphone.

O aumento de 35 milímetros de distância entre-eixos, a redução do balanço traseiro e a menor abertura das caixas de roda deram ao Civic Híbrido um aspecto mais agressivo.

O design do habitáculo é limpo e moderno, com materiais cuja aparência e tato transmitem alta qualidade e excelência na montagem. Os bancos dianteiros possuem sistema de estabilização corporal, garantindo total conforto mesmo em viagens longas.

O porta-malas do Honda Civic de 495 litros é prático. Ao destravar a tampa (pelo botão na chave ou na porta do motorista), ela se eleva de maneira controlada até o ponto máximo de abertura. Este movimento é possível por conta da adoção do sistema de molas de torção, que trabalha em conjunto com um amortecedor do tipo mola a gás.

e:HEV tem três modos de condução

O sistema de propulsão híbrido e:HEV tem motor elétrico de alta potência (184 cv de potência e 32,1 kgfm), que trabalha em conjunto com o motor a gasolina de 2.0 litros de 143 cv. Já o segundo motor elétrico cumpre a função de gerador de energia para o conjunto de baterias compacto de íons de lítio, posicionado abaixo do assento do banco traseiro.

A Honda afirma que o consumo é de 18,3 km/l na cidade e 15,9 km/l na estrada.

O e:HEV tem três modos de condução: EV Drive (100% elétrico), Hybrid Drive (elétrico e combustão) e Engine Drive (somente combustão). Eles se alternam automaticamente em função de fatores, como topografia, demanda de acelerador e nível de energia nas baterias.

Na prática, o Engine Drive é ativado em situações de velocidades mais elevadas e constantes, ou seja, exatamente a condição em que motores a combustão trabalham em sua zona de máxima de eficiência térmica.

Quando o motorista exige a máxima potência, o e:HEV trabalha na função híbrida, com o motor a combustão podendo tracionar, mas trabalhando majoritariamente em conjunto com o gerador para produzir eletricidade de modo que o motor elétrico também tracione.