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Novo Kia Sportage híbrido chega em junho e Sorento deve ficar para 2023
Lançamentos

Novo Kia Sportage híbrido chega em junho e Sorento deve ficar para 2023

José Luiz Gandini, presidente da Kia Brasil, participou da live Momento Mobilidade, do Estadão, e antecipou detalhes dos próximos lançamentos da marca no País

Diogo de Oliveira

31 de mar, 2022 · 5 minutos de leitura.

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Kia Sportage
Novo Kia Sportage virá em junho com sistema híbrido leve que combina o motor 1.6 turbo GDI a uma bateria de 48V
Crédito:Kia/Divulgação

O presidente da Kia Brasil, José Luiz Gandini, participou nesta quarta-feira (30) da live Momento Mobilidade, do Estadão. No bate-papo (veja a íntegra abaixo), o executivo confirmou os próximos lançamentos da marca sul-coreana no País. O primeiro deles será justamente o mais importante de todos: a nova geração do SUV Kia Sportage.

O SUV está confirmado para chegar às lojas brasileiras no mês de junho em versão híbrida leve com motor 1.6 turbo. Mas não é só. Gandini confirmou toda a agenda de novos modelos, como o crossover híbrido Niro, que virá no 2º semestre posicionado acima do SUV compacto Stonic, que chegou no fim de 2021 como o híbrido mais barato do Brasil.

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Kia Sorento
Kia Sorento (Divulgação)

Já a nova geração do Sorento só chegará ao Brasil entre o fim deste ano e o início de 2023. Segundo o presidente da Kia Brasil, a escassez de chips eletrônicos e a alta demanda por carros híbridos e elétricos nos maiores mercados globais, como China e Estados Unidos, devem “atrasar” a estreia do SUV médio, que virá em versão híbrida.

Kia EV6
Kia EV6 (Divulgação)

Da mesma forma, o início da comercialização do elétrico EV6 vai demorar um pouco mais que o previsto. A Kia vai apresentar o crossover alimentado por baterias agora em abril, mas Gandini prevê o início das entregas para 2023 por causa dos mesmos motivos. Ou seja, escassez de semicondutores e alta demanda por veículos eletrificados no exterior.

Novo Sportage entre maio e junho

Kia Sportage
Kia Sportage (Divulgação)

Longe do sucesso de uns anos atrás, o Kia Sportage promete voltar a se destacar no Brasil nesta 5ª geração. Além do visual mais moderno da marca, e do interior tecnológico, o utilitário terá o conjunto híbrido leve do Stonic, que une o motor 1.6 turbo GDI a gasolina (de 150 cv) a uma unidade elétrica de 48V. O câmbio é automatizado de 7 marchas.


Kia Niro chega em agosto

Kia Niro
Kia Niro (Divulgação)

Logo depois do Sportage, a Kia lançará o crossover Niro no Brasil. Ele ganhou nova geração no fim de 2021 e já está homologado, mas, segundo Gandini, só chegará no mês de agosto por causa de atrasos na produção e dificuldades na logística. Diferente do Stonic, o Niro é um híbrido tradicional, como o Toyota Corolla Cross, que será seu rival. Ele tem dois motores, um elétrico de 38 cv e um 1.6 a gasolina de 105 cv. A potência combinada, segundo Gandini, é de 141 cv e o torque chega a 27 mkgf.



“Mesmo com a falta de chips e outras dificuldades, nossa previsão é de crescer pelo menos 50% nas vendas em 2022, com cerca de 7.500 carros emplacados no Brasil. É um volume ainda pequeno para a marca Kia no País, mas eu acredito muito na marca, sou representante desde 1992”, exalta José Luiz Gandini.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”