Você está lendo...
Ford revela nova geração do SUV Edge com ‘marmita’ do Corolla Cross
Mercado

Ford revela nova geração do SUV Edge com ‘marmita’ do Corolla Cross

Terceira geração do Ford Edge surge na China com visual completamente renovado; SUV terá motor 2.0 turbo de 251 cv de potência e sete lugares

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

16 de ago, 2022 · 6 minutos de leitura.

Publicidade

Ford ainda não confirmou se a nova geração do Edge será exclusiva do mercado chinês ou será vendida globalmente
Crédito:Reprodução

O departamento de patentes da China revelou a nova geração do Ford Edge, que esteve no Brasil ao longo da última década. Completamente reformulado, o SUV mostra visual bem diferente do anterior. Ao mesmo tempo, cresceu e tem até sete lugares, com proposta mais familiar. Um detalhe curioso chama a atenção na traseira: o utilitário deixa o silencioso do escape à mostra. Assim, lembra a peça do Corolla Cross, apelidada de ‘marmita’ nas redes sociais.

O SUV saiu de linha no Brasil em 2021, quando a versão ST de 335 cv deixou o catálogo da montadora. Por aqui, o Ford Edge nunca vendeu tanto, diferente de outros mercados como os Estados Unidos. Na China, onde a terceira geração será lançada, a Ford quer se aproximar do público. Justamente por isso, adota uma nova linguagem visual, que lembra outros veículos da marca no país asiático. Inclusive, um dos carros com estilo parecido é o Equator Sport, que está em testes no Brasil e, futuramente, pode substituir o SUV Territory por aqui.

Ford Edge
Reprodução

Publicidade


Até o momento, a Ford não fala sobre a previsão de estreia do novo Edge. Contudo, espera-se que o modelo apareça pela primeira vez em meados de novembro, no Salão do Automóvel de Guangzhou. Além disso, a fabricante também não confirma se será um modelo exclusivo para o mercado chinês, apesar de, por ora, tudo indicar que sim.



Design atualizado

Nas imagens de patentes, é possível ver um visual repaginado por completo. A dianteira, por exemplo, apresenta faróis em LEDs mais finos. Eles são ligados por uma barra cromada que fica acima da grade que, por sinal, está maior e possui elementos tridimensionais pintadas de preto brilhante. Além disso, o SUV tem para-choques com formato aerodinâmico.

Nas laterais, o novo Ford Edge mostra desenho diferente, com inspiração no mercado oriental. Esse é o caso da linha da cintura, que sobe em direção à coluna central-traseira e, em seguida, desce novamente na direção das lanternas. Dessa forma, os vidros têm formato ondulado. Outro detalhe é o acabamento preto brilhante nas colunas e no teto. Ou seja, tem-se o efeito “teto flutuante”. Já as rodas de liga leve podem ser de 19 ou de 20 polegadas.


Reprodução

Da mesma forma, a traseira muda radicalmente em relação ao Edge que veio ao Brasil importado do Canadá. O SUV médio agora tem lanternas em LEDs que são ligadas por uma moldura preta, ao estilo do SUV compacto Volkswagen T-Cross. Nela, o nome “Edge” aparece em destaque no centro. Assim como as maçanetas das portas, a abertura do porta-malas é embutida. Enquanto isso, o para-choques foi reformulado. Ainda não há imagem do interior.  

Cresceu de tamanho

Um dos destaques do novo Ford Edge é o tamanho. O SUV cresceu as medidas e agora alcança cinco metros de comprimento. Ou seja, é maior que a versão global, com 4,7 metros. Nas demais medidas, tem 1,96 m de largura, 1,77 de altura e generosos 2,95 m de entre-eixos. Na versão de cinco lugares, pesa 1.945 kg. Já a de sete ocupantes tem 2.084 kg.


Reprodução

E o motor?

A Ford registrou imagens de duas versões. A primeira, na cor prata, parece ser a topo de linha, visto que tem mais acabamentos cromados. No entanto, o motor deve ser o mesmo para ambas. No caso, um 2.0 turbo de até 251 cv. Por ora, não há informações técnicas e de desempenho, mas a marca confirmou que a velocidade máxima do SUV é de 193 km/h.


O Jornal do Carro está no Youtube

Inscreva-se
Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.