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Ferrari SP51 é supercarro com exemplar único feito para um cliente
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Ferrari SP51 é supercarro com exemplar único feito para um cliente

Novo Ferrari SP51 foi feito sobre o conversível 812 GTS e tem apenas uma unidade; superesportivo traz o motor V12 com 800 cv de potência

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

28 de set, 2022 · 5 minutos de leitura.

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Ferrari Sp51
Ferrari SP51 faz de zero a 100 km/h em 3 segundos
Crédito:Divulgação/Ferrari

A Ferrari acaba de revelar mais um de seus modelos exclusivos, a SP51. O supercarro é uma versão roadster do 812 GTS com motor dianteiro, e faz parte de um projeto especial onde a marca italiana desenha e constrói com base no pedido do cliente. Dessa forma, o esportivo apresenta um design único e exclusivo. Segundo a empresa, a SP51 vai embarcar diretamente para um cliente de Taiwan, que coleciona veículos da montadora do cavalo rampante. A Ferrari não divulgou o preço. Mas, com tanta exclusividade, certamente custou bem caro.

A criação da SP51 ficou sob responsabilidade do chefe de design da marca, Flavio Mazoni. Feito na fábrica de Maranello, na Itália, o modelo demorou cerca de dois anos para ser finalizado. Além de ser uma reinterpretação do 812 GTS, herda o motor V12 6.5 aspirado. Assim, entrega 800 cv e 73,2 mkgf de torque. Com ele, o supercarro acelera de zero a 100 km/h em 3 segundos e atinge velocidade máxima de 340 km/h. A tração é traseira e o câmbio automático tem sete marchas.

Ferrari SP51
Divulgação/Ferrari

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Visual inédito

Uma das principais exigências do cliente foi que o modelo fosse um conversível, o que casou com o estilo retrô. Diferente do 812, que é feito basicamente em alumínio, o SP51 utiliza muita fibra de carbono para melhorar a aerodinâmica. Esse é material está presente, por exemplo, no capô, no para-choques frontal e traseiro, bem como no interior do veículo.

De acordo com a Ferrari, a pintura Rosso Passionale tem três camadas e foi criada exclusivamente para este exemplar. Além disso, um detalhe interessante é a faixa longitudinal nas cores branca e azul, que vai de ponta a ponta e passa, inclusive, pelo interior do carro, dando a sensação de continuidade. Elas foram inspiradas na Ferrari 410 S, de 1995.

Divulgação/Ferrari

No exterior, outros detalhes tiveram mudanças. É o caso dos faróis redesenhados. Ainda na dianteira, o para-choques também foi remodelado e conta com formato mais esportivo. Da mesma forma, as rodas foram feitas unicamente para o modelo e usam fibra de carbono nos raios. Já na traseira, as lanternas duplas ficam sob o aerofólio e o para-choques é bem agressivo, com linhas musculosas. Mas o destaque é a asa de carbono que liga os dois arcos atrás dos assentos do motorista e do passageiro.



Divulgação/Ferrari

Luxo na cabine

Assim como no exterior, o interior do Ferrari SP51 conta com acabamentos próprios. Os bancos de Alcantara, por exemplo, seguem a paleta de cores. Portanto, contam com mesmo tom de vermelho da carroceria. Como dissemos, a faixa azul e branca invade a cabine e está presente no túnel central e no painel, além de preencher o espaço entre os assentos.


O volante de aço escovado possui costuras na mesma cor da faixa, assim como os bancos. O painel de instrumentos é parcialmente digital. No mais, há diversos bordados em branco como, por exemplo, os cavalos e o logotipo da Ferrari.

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Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.