Você está lendo...
Segredo: painel do Tracker RS com duas telas pode influenciar nova Montana
Notícias

Segredo: painel do Tracker RS com duas telas pode influenciar nova Montana

Além do painel com acabamento mais sofisticado e telas de 10 polegadas do Tracker RS, Montana pode herdar lista de equipamentos tecnológicos

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

06 de mai, 2022 · 6 minutos de leitura.

Publicidade

Chevrolet
Chevrolet Montana pode ganhar painel e motor do Tracker RS chinês
Crédito:General Motors/Divulgação

Há duas semanas, a General Motors revelou, na China, o Chevrolet Tracker RS com diversas novidades. Uma delas, como já contamos aqui, é a mecânica inédita nos modelos feitos sobre a plataforma GEM, como Onix hatch e sedã. Mas o motor 1.5 turbo a gasolina de 184 cv não veio sozinho. A versão esportiva do SUV compacto revelou um painel completamente novo, que tem tudo para chegar ao Brasil. Até porque o Tracker é um modelo global. E ele pode influenciar ou surgir na nova geração da picape Montana, também feita sobre a base modular para mercados emergentes.

No SUV, são duas telas integradas de 10,25″ em um nicho que ocupa a metade do painel do lado do motorista. O estilo remete o cluster padrão dos carros da Mercedes-Benz, mas sem o luxo. Entretanto, vale dizer que a marca da gravata dourada melhorou o acabamento, com parte do painel frontal sendo macia ao toque e com costuras vermelhas.

Mas e no Brasil? Por ora, há apenas especulações. A Montana pode ganhar o painel de instrumentos digital do Tracker RS, assim como pode adotar um cluster parcialmente analógico, com velocímetro e conta-giros tradicionais, e uma pequena tela central – tal como é no SUV nacional. Da mesma forma, é possível ter o console central mais alto. Ele traz freio de estacionamento eletrônico, recurso indisponível hoje no Tracker daqui.

Publicidade


Painel Tracker e montana
Divulgação/Chevrolet

Mais detalhes do Tracker?

Além do painel, a nova Montana pode receber mais itens do Tracker RS. Por compartilhar a mesma plataforma, a picape possivelmente apresentará as mesmas soluções do SUV como, por exemplo, o pacote de tecnologias. Assim, ela poder vir com alerta de colisão frontal com frenagem de emergência e ponto cego, Wi-Fi nativo, carregador por indução para smartphones e o sistema que permite acesso a diversos aplicativos.

Portanto, espera-se que a Montana siga esse padrão mais sofisticado nos detalhes da cabine. A picape já roda em testes finais na fábrica de São Caetano do Sul (SP), onde será produzida ainda neste ano. Com previsão de lançamento para 2023, a GM tem feito mistério em relação aos detalhes visuais e mecânicos da nova picape da Chevrolet.


Montana
Reprodução/Chevrolet

No design externo, a proposta da Chevrolet Montana segue a cartilha da rival Fiat Toro, com faróis e luzes de seta dianteiras abaixo de um filete de LEDs. Ambas, inclusive, terão apenas opções de cabine dupla. Além disso, foi possível identificar, no último vídeo divulgado pela montadora, uma opção de teto solar panorâmico. Afinal, uma cena mostra uma pequena parte na cor preta na região do teto – pode ser o vidro.



Motores 1.0, 1.2, 1.3, 1.5?

Sobre a mecânica, espera-se que a nova Chevrolet Montana utilize o motor 1.2 turbo de até 133 cv de potência e 21,4 mkgf de torque do SUV Tracker. Bem como as opções de câmbio manual e automático de seis marchas. Entretanto, fala-se em um possível novo motor 1.3 turbo de três cilindros com injeção direta e capaz de gerar até 163 cv.


Outra possibilidade é que a Montana venha com motor 1.5 turbo a gasolina de até 184 cv e 25,5 mkgf de torque máximo, apresentado no chinês Tracker RS. O 1.0 turbo flex de 116 cv da linha Onix, por sinal, também não está descartado do leque de possibilidades.

Chevrolet Montana
Reprodução/Renato Maia – Falando de Carro

Mas falta pouco para saber mais detalhes. Afinal, em comunicado, a marca afirma que o modelo já se encontra em testes finais, quando unidades pré-série seguem em uso para validações e aprimoramentos. Resta aguardar os próximos episódios da websérie da nova Chevrolet Montana.


O Jornal do Carro está no Youtube

Inscreva-se
Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.