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Novos Toyota Hilux e SW4 2021 têm detalhes revelados
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Novos Toyota Hilux e SW4 2021 têm detalhes revelados

Revendedores argentinos compartilharam imagens com as novidades da reestilização da Toyota Hilux e do SUV SW4; lançamento no Brasil será em breve

Diogo de Oliveira, special para o Estado

04 de nov, 2020 · 4 minutos de leitura.

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Prints de tela feitos por revendedores da Toyota na Argentina mostram as novidades da linha 2021 de Hilux e SW4
Crédito:Autoblog Argentina

Próximos de ganhar reestilização no Brasil, os Toyota Hilux e SW4 tiveram detalhes vazados na Argentina. Revendedores da marca japonesa compartilharam prints de tela com as novidades. Elas foram mostradas na convenção de lançamento para a rede.

Tal como antecipou o Jornal do Carro, a dupla Hilux e SW4 será renovada neste mês. Inicialmente, a Toyota vai anunciar a pré-venda da linha 2021. Além do design renovado, a picape e o SUV ganharão mecânica mais potente e novos equipamentos.

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Autoblog Argentina

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Outra mudança importante será a suspensão. A engenharia da Toyota recalibrou molas e amortecedores numa tentativa de aprimorar a estabilidade. Isso é uma reação às constantes críticas ao desempenho ruim da picape e do SUV neste quesito.

Para desfazer a má fama de veículo suscetível a capotamentos, a Toyota contratou Fernando Alonso. O piloto espanhol disputou o rali Dakar 2020 ao volante da Hilux preparada pela Overdrive; e gravou um vídeo fazendo manobras na picape.



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Autoblog Argentina

Motor diesel mais potente

Os prints revelam que as versões a diesel SR, SRV e SRX terão um ganho de 27 cv no atual motor 2.8 litros turbo diesel. A potência máxima saltará de 177 cv para 204 cv. O torque será de 50,8 mkgf com o câmbio automático de seis marchas.

Com a transmissão manual, o torque permanecerá em 42,8 mkgf. Já em relação ao consumo, a Toyota diz que houve redução de até 5%. Para o Brasil, haverá também as versões flexíveis. O motor 2.7 aspirado de até 163 cv deverá ser preservado.

(Veja abaixo nosso vídeo com a nova Mitsubishi L200 Triton Sport)


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Segurança eletrônica reforçada

Hilux e SW4 terão o pacote ADAS, que são recursos de assistência à condução. Há controle de cruzeiro adaptativo, alerta de saída de faixa e sistema pré-colisão. A segurança contará também com sete airbags, faróis e lanternas full LEDs e o diferencial de deslizamento limitado.

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Autoblog Argentina

Multimídia e som da JBL

A linha 2021 de Hilux e SW4 terá uma nova atração na conectividade. Os modelos terão uma multimídia da marca JBL. O equipamento incluirá alto-falantes premium e tela de 8 polegadas sensível ao toque e com integração a Android Auto e Apple CarPlay.

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”